O mundo acadêmico, das teorias e pesquisas analíticas, e o “mundo real”, das aplicações práticas, foram durante muito tempo vistos como universos separados. No século XXI, porém, cada vez mais universidades se destacam por fornecerem tecnologia, capital humano e inovação a grandes e pequenas empresas.
Acordos com grandes corporações para o desenvolvimento da ciência aplicada começam a ser comuns em diversas partes do mundo. E, além da parceria dentro dos laboratórios, algumas universidades estão se tornando verdadeiras incubadoras de novos projetos, startups e potenciais unicórnios.
É o caso do Instituto de Tecnologia Technion Israel. Fundada em 1912, 36 anos antes de Israel se oficializar como Estado, a instituição tem grande parte de sua história ligada ao próprio desenvolvimento do país — com grande responsabilidade no desenvolvimento de equipamentos de segurança militar, aeroespacial e antimísseis — e hoje conta com um papel importante na criação de empresas inovadoras.
Na semana passada, o presidente da instituição, Uri Sivan, contou um pouco do trabalho do Technion em evento de inovação tecnológica produzido pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
“Não conheço nenhuma universidade no mundo que tenha tido um impacto tão grande no país onde está localizada, como o Technion impactou Israel”, ressalta o professor. “Cerca de 15 novas empresas são criadas a cada ano na o Technion. Nos últimos 20 anos, aproximadamente 2.000 empresas foram criadas por pessoas que se formaram na universidade.”
Para ele, as universidades técnicas correm o risco de se tornarem “irrelevantes” se não estiverem próximas da indústria. Hoje, o Technion conta com cerca de 134 empresas filiadas à instituição, com valor de mercado de US$ 19 bilhões. Destes, 9 estão listados em bolsas de valores.
O impacto também pode ser sentido no mercado de trabalho. Juntas, as empresas apoiadas pela universidade contam com mais de 4.500 funcionários – metade deles baseados em Israel.
Em pesquisa apresentada por Sivan, o Technion aparece como uma das instituições globais com maior probabilidade de formar um futuro fundador de um unicórnio americano. O resultado não é por acaso: o Technion possui um sistema estruturado para permitir que as ideias de seus alunos um dia ganhem vida em uma empresa real.
Para Sivan, o segredo do sucesso está na proximidade entre a academia e a indústria — além das parcerias específicas que permitem a construção de equipamentos e o aprofundamento da pesquisa em ciências aplicadas.
A universidade tornou-se uma espécie de incubadora. Além de cursos com foco em tecnologia e empreendedorismo, há mentorias específicas para quem quer levar projetos acadêmicos para o mundo prático. Após esta etapa, são estabelecidos programas de aceleração, incluindo apoio financeiro do Technion, em troca de um percentual futuro de lucros — que geralmente gira em torno de 20%.
Segundo o presidente da instituição, a ideia é que o aluno “vá em paz” em busca de desenvolver o seu projeto, permitindo-lhe ter tudo o que precisa: dinheiro para financiamento, direitos de propriedade intelectual e tranquilidade em relação ao futuro. destino dos lucros.
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