Para agilizar a votação no conta que é prorrogado por mais 10 anos e aumenta de 20% a 30% a reserva de lugares para pessoas preto, povo indígena Isso é quilombolas em concursos públicos federais, o deputado Carol Dartora (PT-PR) iniciou esforços para apresentar um pedido urgente. O objetivo é que a proposta seja apreciada diretamente no plenário da Câmara, sem necessidade de aprovação nas comissões temáticas. A oposição, por sua vez, tentará impor um ritmo mais lento no assunto.
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O parlamentar trabalha para ser relator do projeto na Câmara e tende a ser confirmado no cargo, segundo integrantes da bancada negra. Em 2021, quando ainda era vereadora na Câmara Municipal de Curitiba, foi autora do texto que estabeleceu a reserva de vagas em concursos públicos municipais para negros e indígenas.
Aprovada em 2014, a Lei de Cotas previa o prazo de reserva de vagas por 10 anos, ou seja, expirou no dia 10 de junho a regra que reserva 20% das vagas em concursos públicos federais para pessoas negras. A prorrogação do benefício foi aprovada em maio pelo Senado, porém, como ainda depende de apreciação da Câmara, o ministro Flávio Dinodo Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou a vigência da medida até que a matéria seja aprovada pelo Legislativo.
“Como há muita polêmica em torno da lei de cotas, que é uma política muito atacada, entendemos que não podemos deixá-la nesse campo de fragilidade jurídica. Por isso estamos trabalhando em conjunto com o governo, com os Ministérios de Gestão e Igualdade Racial para tornar o PL urgente e votar o texto o mais rápido possível”, disse Carol Valor.
Além da atuação das legendas mais alinhadas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)a bancada negra tem colaborado para angariar apoio interno para a medida.
Em audiência pública no início de junho na Câmara, o diretor da Secretaria de Gestão de Pessoas do Ministério de Gestão e Inovação (MGI), Maria Aparecida Chagas Ferreira, destacou que o instrumento garante o acesso de “pessoas excluídas aos espaços das elites burocráticas”. O diretor destacou ainda que a Lei de Cotas é relevante “para garantir representação, inclusão, equidade e fortalecer a democracia”.
Para o diretor de Ações Afirmativas do Ministério da Igualdade Racial, Layla de Carvalhoa proposta implementa melhorias nas políticas afirmativas e, por isso, sua aprovação conta com o apoio do departamento liderado por Anielle Franco. “Entendemos que o Congresso tem papel fundamental na elaboração e aprovação deste texto para que possamos garantir a renovação desta política pública que é tão importante tanto para a população negra quanto para o Estado brasileiro”, disse Layla em audiência pública no Legislativo.
Além das articulações para o avanço da medida, a Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas e Combate e Superação ao Racismo do Ministério, Márcia Lima, explica que detalhes da lei devem ser abordados em regulamento, que já está em elaboração. “Não é possível transformar tudo em lei. Teremos a regulamentação da lei, que vai tratar da divisão de vagas, por exemplo. Já estamos cuidando disso. A regulamentação também é importante. Esta lei é importante e precisa ser renovada e melhorada. É importante trazermos para o debate as fragilidades da lei, mas não esquecer o que essa lei pode proporcionar para a população negra.”
Assim como ocorreu durante a discussão do tema no Senado, representantes dos Ministérios da Gestão e da Igualdade Racial deverão participar das negociações em torno do texto na Câmara.
Apesar destes esforços, os parlamentares da oposição tentarão impedir que o assunto avance rapidamente. Na sua opinião, as quotas deveriam respeitar as questões sociais e não basear-se em considerações raciais.
Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)o deputado Hélio Lopes (PL-RJ) é contra a proposta e defende que o critério deveria ser apenas socioeconômico. Ele trabalhará para fazer ajustes no texto aprovado pelos senadores.
“Meu trabalho aqui na Câmara será melhorar o texto que veio do Senado e garantir uma lei justa ao povo brasileiro, que possa ajudar quem vive em situação de pobreza, independente da cor da pele”, explicou Lopes .
Contrariando a política de cotas, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) Ele disse esperar que o assunto não seja analisado.
Fontes contrárias ao governo afirmam que ele adotará a mesma postura dos senadores da oposição quando o projeto tramitava na Câmara liderada por Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O texto foi finalmente aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o que garantiria que seria enviado diretamente para análise na Câmara. Os opositores uniram-se e conseguiram recolher o número de assinaturas necessárias para forçar a apreciação pelo plenário.
O gerente de dados e comunicações do República.org — instituto apartidário dedicado a melhorar a gestão de pessoas no serviço público no Brasil —, Vanessa Campagnacdestacou que o aumento das cotas de 20% para 30% é uma medida importante para aumentar a representatividade dos negros, indígenas e quilombolas na administração pública do nosso país.
“Há uma sub-representação no Brasil que não pode mais ser ignorada, já passou da hora de garantir mais oportunidades para candidatos negros, indígenas e quilombolas. O país está a trabalhar para mudar uma realidade de exclusão. Ao aumentar a diversidade, o país tem potencial para contribuir para uma administração mais representativa e isso permite que diferentes perspectivas e experiências sejam cada vez mais consideradas nas decisões governamentais, explicou Vanessa.
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