O Justiça Eleitoral acatou o pedido do Ministério Público Eleitoral (EMA) para que a Polícia Federal abra inquérito para apurar Pablo Marçal (PRTB) pelas acusações que fez, sem provas, contra Guilherme Boulos (Psol) no debate entre candidatos a Prefeitura de São Paulo promovido pelo Grupo Bandeirantes. Boulos apresentou queixa-crime porque o influenciador o chamou de “cheirador de cocaína” e fez gesto insinuando uso de drogas.
Na semana passada, o MPE havia acatado a ação penal movida pelo candidato do Psol contra o influenciador por publicação de fatos inverídicos em propaganda eleitoral, calúnia e difamação, e determinou a abertura de inquérito na PF para apurar tais delitos.
Agora, com a aprovação da Justiça Eleitoral, os autos serão encaminhados à PF. A decisão foi proferida nesta segunda-feira (19) pelo juiz eleitoral Augusto Drummond Lepage.
Marçal também repetiu diversas vezes as acusações em mídia social. Nesta segunda-feira, em mais uma decisão do Justiça Eleitoralo juiz Murillo D’Avila Vianna Cotrim emitiu liminar determinando que Marcal exclua os novos vídeos. Pela manhã, o candidato do PRTB voltou a chamar Boulos de “aspirador”, associando-o mais uma vez a uso de drogas.
As publicações foram feitas durante o debate promovido pela revista “veja”, que não contou com a presença de Boulos, Ricardo Nunes (MDB) e José Luiz Datena (PSDB).
O juiz deu prazo de 24 horas, a contar da tarde desta segunda-feira, para a retirada do conteúdo das plataformas Instagram, X (antigo Twitter) e TikTok. “Há também a exigência da urgência da medida, considerando a abrangência do veículo de publicação em questão, com rápida divulgação para um grande número de pessoas”, afirmou na decisão.
As postagens já foram excluídas da conta Marcal. Porém, o vídeo completo da performance, que também utiliza a expressão “aspirador de pó“, em referência a Boulos, ficou disponível no YouTube até às 17h30, horário da publicação da reportagem. Na decisão, o link do vídeo no YouTube não estava entre os que deveriam ser retirados.
Procurada, a campanha de Marçal não se posicionou.
No fim de semana, o juiz eleitoral Rodrigo Marzola Colombini determinou que Marcal publicar direito de resposta para acusações contra Boulos. A decisão está ligada a dois processos referentes às acusações feitas por Marçal de que o candidato do Psol seria “usuário de cocaína”.
O deputado federal terá o direito de fazer publicações de textos ou vídeos nas contas de Marçal no Instagram, TikTok, X (antigo Twitter) e YouTube. O material deverá permanecer nas plataformas o dobro do tempo que as duas publicações contra ele estiveram disponíveis, 48 horas, e com o mesmo impulso dos materiais originais.
As ordens são para que a campanha do PSOL apresente sua resposta nos autos do processo. A partir da notificação oficial, Marçal terá 48 horas para colocar o material no ar.
*Estagiária sob supervisão de Joice Bacelo
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