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“Ibovespa passou de 119 mil pontos em junho para 136 mil pontos agora. Quem percebeu esse movimento já percebeu. Quem não conseguiu não vai conseguir de novo. Não adianta comprar muitas ações agora porque você acredita que a bolsa brasileira vai decolar no curto prazo…talvez isso não aconteça“, defende o gestor em participação no painel “Perspectivas macroeconômicas e oportunidades de investimento” nesta terça-feira (20) durante o evento Macro Day da BTG Pactual.
Ele compara o mercado brasileiro ao episódio narrado na fábula da lebre e da tartaruga para esclarecer seu raciocínio. “Nosso bolsa é uma ‘lebre mal alimentada’. Aí ela dá um salto e fica ‘cansada’. Nosso já renda fixa É uma ‘tartaruga’, entrega mais lentamente, mas de forma consistente. Portanto, os investidores que não contam com ajuda profissional devem optar por permanecer na renda fixa. Para quem tem ajuda profissional é melhor ter algum dinheiro, porque assim os especialistas sabem quando essa ‘lebre’ vai fugir.”
Jakurski explica que a analogia é importante para incutir a ideia de que o Brasil não se tornará um país com juros reais baixos no horizonte visível.
“Quando você trabalha com juros reais de 6% – ou até mais quando não paga imposto -, as pessoas em geral precisam ter muito mais renda fixa do que renda variável na carteira. “, afirma o executivo da JGP.
Luis Stuhlbergersócio fundador da Ativo Verdee Rogério Xaviersócio fundador da Capital SPXparticipou com Jakurski no painel moderado por Andre Estevespresidente do conselho e sócio sênior da BTG Pactual.
“Nosso lema desde os tempos antigos tem sido: quando [o Ibovespa] já está morto há muito tempo, a gente compra na bolsa, quando tem um boom e o indivíduo começa a comprar ações, aí a gente vende [ativos de renda variável] e esperamos”, diz o gerente da JGP, fazendo rir os palestrantes.
Selic sobe ou fica onde está?
A fala de Jakurski acompanhou a discussão entre gestores sobre o futuro da Selic em meio ao aumento das apostas dos agentes de mercado no aumento da taxa básica de juros. Os três painelistas veem alguns pontos de pressão que corroboram o cenário de consenso, mas o argumento preponderante não é inflacionário, mas sim o precisa ganhar credibilidade para a nova gestão do Banco Central (BC).
“O governo só se preocupa quando o dólar sobe, porque a população ‘come dólar’ [a moeda americana conduz os preços de muitos alimentos]. Então, depois dessa recente desvalorização do real, que levou o dólar a quase R$ 5,70, o Planalto viu duas chances de controlar esse câmbio: dando mais confiança ao BC e com medidas para controlar o déficit. Não creio que a prefeitura aumentaria os juros só porque a inflação está um pouco fora da meta”, pondera Stuhlberger.
As apostas crescentes na alta da Selic vieram na esteira dos discursos de Gabriel Galípolodiretor do BC, nas últimas semanas. Nome mais popular para suceder Roberto Campos Neto na presidência do município, Galípolo vinha reiterando a possibilidade de aumento dos juros durante sua gestão.
“Qualquer novo presidente do BC precisa ganhar credibilidade já no início do mandato. O próprio Campos Neto era desconhecido do mercado em geral e precisou ser convencido. Mesmo com o [Alexandre] Tombini era assim ou não? [Henrique] Meirelles, que precisou aumentar os juros quando assumiu o BC no primeiro mandato de Lula. Na minha opinião, o Galípolo está até numa situação confortável para aumentar os juros”, afirma Xavier.
Segundo o sócio fundador da SPX, Galípolo teria mais espaço para aumentar os juros porque a economia brasileira deverá surpreender mais uma vez em 2024.
“A economia tem sido subestimada no Brasil ano após ano. Hoje, nós [da SPX] projetamos crescimento de 2,5% em 2024 e há casas respeitadas no mercado que estimam crescimento acima de 3%. Antes, no início do ano, pensávamos que o mercado iria desviar e fechar 2024 a zero. Então, não estamos num campo restritivo, como o ministro [Fernando] O Haddad já falou”, diz Xavier.
Após a migração majoritária das apostas do mercado para uma taxa Selic elevada, o modelo do BC que tinha o “valor justo“(valor justo) do dólar a R$ 5,35 caiu para R$ 5,10 nas últimas semanas.
“A alta dos juros já está contratada no mercado, é propagada na imprensa, já está acertada com Lula e não está deteriorando os indicadores do mercado. Portanto, parece-me uma loucura não aumentar as taxas de juro. O valor futuro desta decisão para a nova gestão do BC é muito relevante”, afirma Xavier.
Para ele, se o BC estivesse mais próximo da meta de inflação e o risco fiscal estivesse mais controlado no Brasil, talvez o aumento não fosse necessário.
“Mas, como foi adotada uma meta de inflação de 3% ao ano, é preciso perseguir esse número. Aí, se a Selic subir e ver que a taxa de juros apertou demais o mercado, há espaço para cortar a taxa Caso contrário, passaremos os próximos quatro anos questionando se esse BC é independente ou não e essa perda é ainda maior”, finaliza o executivo da SPX.
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