O mercado imobiliário corporativo está aquecido novamente. De acordo com dados de Pesquisa e análise de mercado de locação de escritóriosrealizado pelo Secovi-SP com a CBRE, a capital paulista vive sua maior queda de vacância desde 2019. O ritmo de novas locações cresceu 6,2%, totalizando um volume de 790 mil metros quadrados absorvidos em 12 meses.
Um dos fatores que impulsionaram esse movimento foi a perda de força no home office e a volta ao modelo de trabalho presencial pós-pandemia. Ainda segundo o estudo, sentiu-se um aumento de dez pontos percentuais na presença física nos escritórios entre junho de 2023 e junho de 2024.
Em meio a esse cenário de recuperação, uma nova modalidade ganha espaço: o corporativo-boutique. Com lajes menores e em localizações premium, mas com baixo potencial construtivo devido à legislação urbanística, esses edifícios se destacam pela exclusividade e projeto arquitetônico que redefine padrões.
Este é o caso Gabriel Faria Limalançamento de Jaguarie que nasce em uma das regiões mais valorizadas da cidade de São Paulo – na Avenida Gabriel Monteiro da Silva, próximo à Faria Lima, no Jardim Europa. Em contraste com os tradicionais edifícios corporativos, verticais, espelhados, com dezenas de pisos e design impessoal, o empreendimento está completamente integrado com a envolvente e focado no acolhimento e na identidade.
Para o arquiteto responsável pelo projeto, Douglas Tolaine, do escritório Perkins e Willa proposta é ter um ambiente de casa de sonho, com jardins, espaços de descompressão, amplitude e integração com a natureza. “Além de ser esse ambiente aconchegante para trabalhar, é também o cartão de visita da empresa. E a arquitetura contempla diversos negócios, dos mais tradicionais aos mais badalados”, ressalta.
Com lajes de 900 metros quadrados, o interior segue a tendência do conceito de trabalho colaborativo, com integração de áreas, o que torna a dinâmica menos rígida.
Nesse sentido, cada pavimento foi planejado com grandes vigas na periferia que garantem lajes planas, quase sem elementos estruturais que causem interferência visual. “Como cada empresa tem uma cultura diferente, criamos uma folha em branco capaz de ser desenhada pelo usuário que aluga o prédio. Este é um projeto menos imponente e mais proposital”, explica Tolaine.
O projeto acaba de ganhar o DNA Paris Design Awards 2024 na categoria Arquitetura – Comercial e Escritórios. “Ficamos muito felizes com esse reconhecimento por se tratar de um projeto único, feito sob medida, em um terreno de esquina e com uma nova proposta para atender empresas”, destaca o arquiteto da Perkins&Will.
A premiação francesa leva em conta critérios como inovação, excelente design e propostas que agregam melhorias na vida dos usuários. O empreendimento foi pensado com base na arquitetura biofílica, que busca incorporar as características da natureza nas construções. “Para isso utilizamos muito vidro, fazendo a ligação com as áreas externas”, explica Tolaine.
Os acabamentos também remetem a elementos naturais, como pedras moledo e aço corten – o material que protagoniza o projeto da fachada tem dupla função: proteger do excesso de sol e garantir privacidade. “Em vez do vidro espelhado dos edifícios corporativos tradicionais, trouxemos o vidro transparente com esse grande invólucro de corten como segunda pele do edifício”, afirma o arquiteto.
A sustentabilidade também está presente, com questões de materialidade, como a implantação de água reutilizada e menor consumo de energia devido às aberturas que captam luz natural e ventilação cruzada.
A conclusão das obras de Gabriel Faria Lima está prevista para o final de outubro, e o empreendimento já está disponível para locação.
A Jaguari, incorporadora responsável pelo empreendimento, atua no ramo de incorporações imobiliárias há 55 anos e seu portfólio inclui empreendimentos como Place des Vogues, Fazenda da Grama e Shopping VillaLobos.
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