O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que todos os diretores da autoridade monetária estão adotando basicamente um discurso seguindo o que foi escrito no comunicado oficial do Comitê de Política Monetária (Copom). Assim, tentam dizer que não há “guidance” (sinal) para a política monetária, mas que tudo o que for necessário será feito para trazer a inflação para a meta, “inclusive se for necessário aumentar os juros, faremos isto”.
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Em discurso em evento promovido pelo Barclays, Campos Neto destacou sua crença de que as pessoas entendem que, independentemente de quem estará à frente do BC e de quem serão os diretores, a direção se estabelece no entendimento de que a meta é determinada por o governo e que o BC fará o que for necessário para alcançá-lo.
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) indicou que o colegiado avaliará a melhor estratégia para taxas de juros entre os dois. Em primeiro lugar, a manutenção da taxa de juro “por um período suficientemente longo” trará a inflação para a meta dentro do horizonte relevante, atualmente o primeiro trimestre de 2026. Caso contrário, o painel afirmou que “não hesitará” em aumentar as taxas de juro para garantir o cumprimento. da meta de inflação “se for considerado apropriado”.
Questionado se seria um dos membros do Copom que acredita que o equilíbrio de riscos é assimétrico, Campos Neto disse que o comitê não abre todas as avaliações de cada membro. “Imagine mapear isso em tantas dimensões.” Assim, Campos Neto disse que provavelmente fez parte do grupo que acredita que há muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo e que “o tempo será importante para avaliar”.
No balanço de riscos, em que o Copom menciona os principais riscos positivos e negativos para o cenário inflacionário, a ata traz a notícia de que vários membros enfatizaram que haveria uma “assimetria no equilíbrio de riscos”.
Entre os riscos ascendentes, o Copom destacou “uma desancoragem das expectativas de inflação por um período mais longo; maior resiliência na inflação dos serviços do que o previsto devido a um hiato do produto mais reduzido; e uma conjunção de políticas económicas externas e internas que têm um impacto inflacionário, por exemplo, através de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada”.
Os dois riscos descendentes são “um abrandamento mais pronunciado da actividade económica mundial do que o projectado” e “os impactos do aperto monetário na desinflação global revelam-se mais fortes do que o esperado”.
Durante o evento, Campos Neto afirmou ainda que houve aumento do prêmio de risco e percepção de desancoragem de expectativas em termos de política monetária e de política fiscal. Com base nesse cenário, Campos Neto destacou que o BC tem se comunicado de forma mais coesa e acredita que o prêmio associado a esse risco “caiu um pouco”.
Segundo Campos Neto, nesse cenário a questão era o que o Banco Central poderia fazer em relação à credibilidade da política futura. O presidente do BC afirmou então que a comunicação tem sido mais coesa e destacou que as duas últimas decisões do Copom foram unânimes.
“É um jogo de credibilidade, temos que continuar mostrando coerência e concatenando ideias de forma que as pessoas entendam a mensagem.”
Campos Neto destacou que os números econômicos são muito fortes. Sobre a inflação, o presidente do Banco Central afirmou que, à margem, há alguns sinais um pouco preocupantes nos serviços e como está relacionado com a intensidade do trabalho.
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