Grupo, que obtém 80% do faturamento com soja, amplia negócios com milho e trigo após aquisições Após fechar duas aquisições em menos de um ano, a empresa argentina Grupo Don Mario (GDM), que atua no mercado de genética de sementes, concentra-se nos negócios integração. O foco é avançar nos segmentos de milho e soja no mercado internacional, com maior destaque para o Brasil. Na China e na Europa, a empresa também ganha terreno. Leia também GDM visa 10% do mercado de híbridos de milho do país GDM é Campeão dos Campeões do Melhor do Agronegócio 2023 No relatório, Ignacio Bartolomé, CEO da GDM, afirma que o objetivo agora é integrar as operações da adquirida KWS e Biotrigo, mas não descarta novas compras. Hoje, 80% da receita da GDM vem da soja. E, segundo Bartolomé, o objetivo é reduzir esse percentual para 50% até 2028, com avanço acelerado em outras culturas, principalmente milho e trigo, sem deixar de crescer no segmento da soja. “Com a compra da KWS e da Biotrigo, a participação da soja já caiu para 65%, sendo 10% das vendas provenientes da KWS e 5% da Biotrigo”, afirma. Ele estima que o crescimento será mais rápido no Brasil, onde a KWS detém cerca de 10% do mercado de milho e a GDM tem um pequeno negócio de sementes de cereais. Na Argentina e no Uruguai a expectativa é dobrar o volume de vendas na área de milho com o KWS. A empresa de capital fechado estima que seu faturamento deva chegar a US$ 950 milhões neste ano —quase 12% acima dos US$ 850 milhões de 2023. Para o ano que vem, a perspectiva é atingir o valor de US$ 1,3 bilhão, segundo o executivo, segundo o executivo. reflexo das aquisições. Da receita total estimada, 70% deverão vir do Brasil. Saiba mais taboola As vendas de sementes de soja e milho transgênicas cresceram no Brasil e na Argentina, segundo Bartolomé. Mas no trigo o ritmo é diferente. “No trigo diminuímos um pouco, porque o mercado encolheu muito em área no Brasil. No total, achamos que podemos crescer entre 3% e 7%”, afirma o CEO. Além de ampliar suas vendas na América do Sul, a GDM também vem ganhando espaço em outras regiões. Na China, pela primeira vez, os produtores estão cultivando variedades de soja geneticamente modificada este ano, diz ele. “É um marco importante, temos muitas expectativas de crescimento no mercado.” As vendas da GDM também cresceram nos Estados Unidos, terceiro país mais importante para o grupo argentino. A empresa comercializa genética de soja e milho no país e, em abril de 2023, investiu US$ 25 milhões na compra da Traitologia, focada no desenvolvimento de variedades de soja e milho por meio de edição genética. Na Europa, a GDM cultiva girassol e desenvolveu variedades de sementes oleaginosas para satisfazer a procura, incluindo a utilização de edição genética. “Temos fortes investimentos na Europa”, afirma o executivo, acrescentando que a expectativa é colocar novas variedades no mercado europeu a partir de 2026. Em março, a GDM adquiriu as unidades de sementes de milho sorgo da alemã KWS na América do Sul. Segundo o executivo, a união dos bancos de germoplasma GDM e KWS permitirá à empresa acelerar o lançamento de novas variedades nos próximos dois a quatro anos. A integração dos ativos começou neste mês, após aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Cerca de 700 funcionários serão alocados na GDM e se juntarão aos 3.600 funcionários da empresa em todo o mundo. Cerca de 60% dos funcionários estão no Brasil e 20% na Argentina. “No Brasil vamos contratar mais pessoas, principalmente nas áreas de apoio administrativo, para substituir a equipe que gerenciava na Europa”, diz Bartolomé. A empresa inaugurou recentemente um centro de pesquisas em Petrolina (PE) dedicado ao milho, com investimento de R$ 62 milhões. A expectativa é produzir 100 mil sacas de híbridos de milho este ano, chegando a 1 milhão de sacas em cinco anos. “Com a aquisição da KWS, adquirimos também um centro de operações em Petrolina que presta serviços de soja, milho, sorgo e girassol”, diz Bartolomé. A cada ano, a GDM investe cerca de US$ 120 milhões em pesquisa e desenvolvimento. Com a aquisição da brasileira Biotrigo, referência em melhoramento genético de trigo na América do Sul, em setembro de 2023, a GDM espera ampliar sua presença no Brasil, Argentina, Estados Unidos, Canadá e Europa.
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