O mpox está avançando no mundo com mais de 99 mil casos confirmados desde 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasilque ocupa o segundo lugar em número de casos, já está se vacinando contra a doença, mas, pelo menos por enquanto, só imuniza pessoas de grupos vulneráveis ou quem tinha contato com pacientes.
Mpox, anteriormente monkeypox (monkeypox), é uma doença causada por vírus mpox (MPXV) da família varíola. A transmissão para humanos pode ocorrer através contato com a pessoa infectada, animal selvagem (roedores) ou materiais infectados pelo vírus, segundo o Ministério da Saúde.
Segundo a OMS, há conhecimento de dois clados (grupos de vírus) circulação de doenças: clado 1 e clado 2sendo o novo surto no Congo causado por uma nova filial do clado 1. Este subtipo está associado a um maior risco de desenvolvimento e maior taxa de mortalidadeaponta a entidade.
Nesta quinta-feira (15), o Suécia confirmou o primeiro caso da variante mpox clado 1 no país, sendo o primeiro caso da cepa mais perigosa diagnosticada fora do continente africano. De acordo com o declaração Segundo a Agência, o caso relatado é o de uma pessoa que foi infectada durante “uma estadia numa parte de África onde a propagação do mpox clade 1 está em curso”.
Ainda não há casos confirmados da nova cepa no Brasil, mas o país já notificou, apenas em 2024, 709 casos confirmados ou provável da doença. Desde os primeiros registros de mpox no Brasil em 2022, já foram mais de 10 mil casos notificado e 16 mortes.
Vacinação já é realizada no Brasil
A vacina contra mpox é aplicada no Brasil desde 2023, período de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, com licença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em casos excepcionais para grupos muito vulneráveis e para pessoas que tiveram contato com outras pessoas infectadas.
Isto acontece porque o fornecimento de vacinas é atualmente insuficiente para atender um público maior, sendo esse público o mais vulnerável — com maior risco de hospitalização e morte, explica Alexandre Naime Barbosa, coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Porém, esse cenário não é exclusivo do Brasil.
“Eles [esse público] terá a melhor relação custo-benefício dentro de um pequeno contingente de vacinas disponíveis. O contingente não é suficiente para todos os públicos elegíveis, como idosos e profissionais de saúde, mas isso é mundial”, afirma o especialista.
Veja quem pode se vacinar contra a mpox:
Segundo o Ministério da Saúde, a estratégia de imunização no país “priorizar a protecção das pessoas com maior risco de evolução para formas graves da doença”. A vacina é administrada em duas situações: pré e pós-exposição ao vírus.
- Pré-exposição – pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transgêneros; com 18 anos ou mais; e com estado imunológico identificado por contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses; profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Ortopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2), de 18 a 49 anos;
- Pós-exposição: pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais pessoas suspeitas, provável ou confirmado para mpox, cuja exposição é classificada como alto ou risco médiode acordo com as recomendações da OMS e através da avaliação da vigilância local.
Eficácia contra nova cepa
Atualmente são usados dois imunizantes: Jynneos e Imvanex, ambos aplicados em duas doses com intervalo de 28 dias, conforme Ministério. Embora essas vacinas estejam disponíveis exclusivamente pelo SUS, elas não estão incluídos no Plano Nacional de Imunização (PNI).
Num discurso feito esta quinta-feira durante conferência de imprensa sobre o tema, a ministra da pasta, Nísia Trindade, destacou que a vacinação “nunca será uma estratégia de massa para a mpox” e pediu que “a população não se sinta desprotegida porque não tome a vacina”.
Sobre a eficácia dos imunizantes para a nova cepa, Nísia informou que os estudos ainda estão sendo realizados por especialistas, já que se trata de casos novos. “Em alguns casos, pode mitigar, mas pode não ser decisivo contra esta nova estirpe. O mais importante neste momento é a vigilância”, disse ela.
Nesta quarta-feira (14), a OMS declarou emergência de saúde pública global em relação ao surto de mpox após o aumento de casos da doença em República Democrática do Congoque também se espalhou para outros países da região.
Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que a decisão da entidade de declarar emergência global “é uma precaução”. ” “Um estado de alerta para que todos os países estejam conscientes destas possibilidades de propagação.”
O alerta da OMS, afirma o especialista, é para que os países aloquem recursos para produzir vacinas, medicamentos e testes diagnósticos para eventualmente combater a propagação do vírus no planeta.
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