O pix automático era esperado para 2024, mas acabou sendo prorrogado para 2025. Com ele, será possível realizar pagamentos recorrentes (semanais, quinzenais, mensais), de valores variados. Um avanço em relação ao que temos hoje, em que se destaca o pix programado, que permite o pagamento periódico de valores fixos. A novidade, que chegará em junho, é aguardada não só pelos usuários, mas também por diversas instituições financeiras, disse Ângelo Duarte, chefe do Departamento de Concorrência e Estrutura do Mercado Financeiro do BC, durante o evento Finanças do Amanhã.
“O pagamento automático de valores variados veio resolver um problema de barreira de entrada. As instituições de pagamento e os bancos digitais tiveram dificuldade em acessar contratos com grandes operadoras de serviços públicos. Agora, com o pix automático, essas grandes empresas poderão fechar contratos para recebimento de contas com qualquer instituição participante do arranjo pix. E, ao mesmo tempo, o utilizador poderá utilizar qualquer uma destas instituições para efetuar os seus pagamentos”, explicou durante o evento paralelo ao G20, grupo de 19 países mais a União Europeia e Africana, que reúne reguladores , representantes de fintechs do Rio de Janeiro, bancos centrais e líderes financeiros.
Um dos aspectos para o sucesso do pix entre as instituições financeiras é a possibilidade de instituições de diversos portes acessarem o meio de pagamento instantâneo e poderem criar produtos e serviços a partir dele. Entre as empresas, Duarte enumera os ganhos de rapidez na confirmação dos pagamentos recebidos.
“Isso capturou uma parcela importante que os cartões de crédito não conseguiam cumprir. O pix pressionou outros meios de pagamento e entre os titulares. A dívida no e-commerce só apareceu depois do pix”, afirmou.
Letícia Tavares, líder da área jurídica da Wise para a América Latina, comentou que o meio de pagamento instantâneo brasileiro gerou mudanças dentro da corretagem de câmbio. “Trabalhamos com pagamentos instantâneos no mundo todo, mas o pix foi uma grande evolução. Após implementarmos o pix em nossa plataforma, vimos um crescimento exponencial da presença do Brasil nas transações dos clientes. Além disso, toda a empresa começou a falar em pix. Hoje são cinco mil funcionários falando sobre isso.”
Fabio Araujo, coordenador do Drex no Banco Central, afirmou, durante evento no Rio de Janeiro, que o pix tem seu poder reconhecido pela sociedade – o pix representou 39% de todas as transações de pagamento realizadas no país em 2023, enquanto os cartões de crédito, débito e pré-pago, juntos, responderam por 41% do total, segundo o BC -. Mas no início houve uma certa resistência das instituições ao mecanismo.
“Ouvimos muitos executivos de bancos que não acreditaram na ideia. Mas o pix resolveu um problema que as pessoas nem sabiam que tinha, que era a possibilidade de comodidade. Não há necessidade de sacar dinheiro para fazer pagamentos. O pix representou a entrada de 71 milhões de pessoas no sistema financeiro e na cidadania digital”, sustentou.
Para Araújo, aderir ao pix traz novas possibilidades dentro de uma economia cada vez mais digital.
“Vivemos num ambiente rico em dados e as empresas estão aprendendo a usar essas informações. O pix trouxe um contingente enorme de pessoas que estavam fora das operações bancárias. Com mais pessoas consumindo neste espaço digital, novos serviços podem ser explorados. O financiamento aberto e o Drex são um exemplo disso e o resultado de processos conectados para aumentar a eficiência das pessoas.”
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