A investigação atende à decisão do MP-SP e acata o pedido de uma organização social, que argumentou que o vereador Rubinho Nunes constituía crime de abuso de autoridade. Parlamentar disse que representação é ‘completa bobagem’. Vereador Rubinho Nunes (União Brasil), ex-integrante do Movimento Brasil Livre (MBL). André Bueno/Rede Câmara A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o vereador paulista Rubinho Nunes (União Brasil), que apresentou o pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o padre Júlio Lancelotti. Clique aqui para assinar o canal g1 SP no WhatsApp A investigação contra o vereador atende determinação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que acatou pedido do Instituto Padre Ticão. Rubinho Nunes protocolou dois pedidos de abertura de CPI na Câmara de São Paulo: Em dezembro de 2023, solicitou inquérito para investigar ONGs que atuam na Cracolândia. O nome do padre Júlio não foi citado no texto, mas o vereador passou a atacar o religioso nas redes sociais. Em março deste ano, o vereador protocolou outro pedido para apurar abusos e assédios sexuais contra pessoas vulneráveis, usuários de drogas e moradores de rua da capital. O foco principal da proposta é o Padre Júlio, embora o nome do pároco não seja mencionado no texto. Aliás, o Instituto Padre Ticão argumentou que o vereador cometeu abuso de autoridade ao tentar abrir uma CPI “mesmo sem qualquer indício de conduta criminosa por parte do pároco, com a única motivação de produzir ganho pessoal de capital político”. “A CPI, tal como proposta e em ano eleitoral, é abusiva e merece investigação do Ministério Público e da Polícia Civil”, afirmaram os advogados Marcos Sá, Gilney Mello e André Lozano, que representam o instituto. publicou fake news contra Júlio Lancelotti e cometeu aporofobia (medo ou rejeição aos pobres). Na decisão, o promotor Paulo Henrique Castex afirmou que o caso merece ser melhor esclarecido, para apurar se houve conduta com repercussão criminal ordenada a abertura de. inquérito policial Em rede social, o vereador Rubinho Nunes afirmou que a representação é “completa bobagem” e que não há abuso de autoridade em relação à CPI “Vou estudar uma Representação Criminal contra os responsáveis pela CPI. instituto da Denúncia Caluniosa Eleitoral, visto que esperaram a aproximação da eleição para apresentar a denúncia absurda”, escreveu. LEIA TAMBÉM: Aporofobia: conheça o significado da palavra Como a CPI contra o Padre Júlio Lancellotti dá início à disputa eleitoral em São Paulo Padre Júlio Lancellotti e CPI contra ONGs em SP: veja perguntas e respostas sobre a proposta que gerou polêmica História Em dezembro de 2023, o vereador Rubinho Nunes protocolou pedido para que a CPI investigasse ONGs que atuam na Cracolândia, no centro de São Paulo. 25 vereadores assinaram o pedido Na época, o vereador começou a fazer ataques contra Júlio Lancelotti, chegando a dizer que o levaria algemado para prestar depoimento na Câmara. Veja vídeo abaixo. Vereador de SP diz que vai “examinar as entranhas” do padre. Júlio Lancellotti As publicações do vereador levaram pelo menos oito vereadores a anunciar a retirada do apoio à investigação. Entre os parlamentares que anunciaram publicamente a retirada estão os vereadores Milton Ferreira (Podemos), João Jorge (PSDB), Beto do Social (PSDB), Dr. . Nunes Peixeiro (MDB), Thammy Miranda (PL), Xexéu Trípoli (PSDB), Sidney Cruz (Solidariedade) e Sandra Tadeu (União Brasil). Apesar disso, membros da base de apoio do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na Câmara apresentaram proposta para manter a abertura da CPI, excluindo, porém, o religioso das investigações. Diante do impasse entre vereadores a favor e contra a investigação e diante de supostas novas provas apresentadas por Rubinho aos colegas, o acordo entre os dirigentes é que o pedido seja apreciado no plenário, em debate público para a sociedade acompanhar. No dia 13 de março deste ano, Rubinho apresentou um novo pedido para investigar abusos e assédios sexuais contra pessoas vulneráveis, usuários de drogas e moradores de rua da capital. No total, 19 vereadores apoiaram a proposta. O pedido ainda precisa passar por duas votações no plenário da Câmara e obter pelo menos 28 votos favoráveis. Além disso, para “furar fila” de outras propostas da CPI, é preciso que haja um acordo entre todos os parlamentares da Câmara. Padre Julio Lancellotti fala sobre CPI em São Paulo VÍDEOS: mais assistidos no g1
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