O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que a inflação está acima da meta e as expectativas estão desequilibradas, e que isso é um “fator de preocupação para o BC”. Campos Neto participou de evento promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Olhando para a inflação brasileira, Campos Neto destacou que a inflação acumulada em 12 meses vinha caindo, mas recentemente “subiu um pouco” para 4,5% ao ano. O presidente do BC destacou que, ao olhar para os núcleos de inflação, eles estão relativamente bem comportados.
Campos Neto destacou que a inflação dos bens industriais foi bem comportada, mas começou a subir um pouco na margem e que vem analisando a possibilidade de ter algum impacto da mão de obra apertada no setor de serviços. “Podemos perceber que existe uma ‘pequena correlação’ no final entre uma força de trabalho exigente e alguns setores mais intensivos em serviços, mas não é nada que seja muito preocupante neste momento.”
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, destacou que tanto na política monetária quanto na política fiscal, “precisamos recuperar essa credibilidade, recuperar essa credibilidade”. Em palestra na FGV, em São Paulo, Campos Neto destacou que os dois fatores que geram atualmente incerteza em termos de prêmio de risco são em relação ao futuro monetário e fiscal.
Segundo o presidente do BC, em relação ao futuro da política monetária, a autoridade monetária está fazendo todo o possível para mostrar “que o Banco Central agirá com seriedade e não poupará esforços para levar a inflação à meta”.
Em relação às questões fiscais, Campos Neto destacou que o governo tem feito um grande esforço fiscal e que é preciso entender como será a dinâmica daqui para frente. “À medida que conseguirmos demonstrar este esforço de forma mais clara, penso que o prémio de risco deverá diminuir.”
O presidente do BC destacou que há uma diferença entre a previsão do mercado e o comprometimento do resultado primário e que também há uma desconexão em relação à meta monetária. Neste cenário, seria necessário recuperar a credibilidade.
Ainda falando do inspector, afirmou que “às vezes não é tão bom como parece, mas também não é tão mau como parece. Há muito exagero no que foi dito. Agora, o Brasil realmente tem que fazer um esforço extra olhando para o médio prazo para fazer as pessoas acreditarem que teremos convergência de dívidas.”
Campos Neto destacou ainda que o país continua registrando bons números em termos de atividade econômica, surpreendeu em alta e até “espalhou um pouco mais na surpresa”. O presidente do BC destacou que o desemprego é “muito, muito baixo”.
Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.
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