A Voepass – cujo avião que transportava passageiros de Cascavel (PR) para Guarulhos (SP) caiu no interior de São Paulo nesta sexta-feira (9) – é hoje a quarta maior companhia aérea do Brasil em participação de mercado.
Segundo os últimos dados divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o RPK (indicador utilizado pelo setor para medir a demanda) registrado pela Voepass correspondia a cerca de 0,6% de participação de mercado em junho deste ano.
A empresa está atrás das três principais empresas do setor –Azul, Latam e Gol-, que juntas detêm mais de 99% da demanda do mercado.
Anteriormente chamada de Passaredo, a empresa anunciou em agosto de 2019 a aquisição de 100% do controle societário da MAP Linhas Aéreas, na tentativa de aumentar suas operações no aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo.
Hoje, a Voepass conta com uma frota de 15 aeronaves – todas da empresa franco-italiana ATR –, que viajam para 40 destinos no país. Os aviões são os modelos ATR 72-500, ATR 72-600 e ATR 42-500.
Segundo a Voepass, os aviões ATR são turboélices bimotores de médio porte – modelos projetados para voos regionais em rotas domésticas, geralmente em locais com infraestrutura menos sofisticada.
A empresa também possui acordo de codeshare com a Latam, que prevê a venda de passagens de uma companhia aérea em voos operados por outra companhia.
Um avião da empresa com 61 pessoas a bordo caiu em uma área residencial de Vinhedo, interior de São Paulo, no início da tarde desta sexta-feira, segundo a Defesa Civil. Havia 57 passageiros e quatro tripulantes a bordo, segundo a Voepass.
O avião, que viajava de Cascavel (PR) para Guarulhos (Grande São Paulo), caiu, segundo a corporação, na Rua Edueta, 2.500, no bairro Capela.
Segundo relatório da Anac, a Voepass enfrenta um aumento nas reclamações de clientes. A cada cem mil passageiros da empresa, 67,40 reclamam – um aumento em relação à tarifa média de 2023, de 38,59.
O valor é superior ao da Latam (61,51) e inferior ao da Azul (78,37) e da Gol (74,21), na comparação com outras companhias aéreas nacionais. Nenhum dos concorrentes, porém, teve um aumento tão significativo neste ano.
O índice leva em conta os primeiros quatro meses de 2024, já que os restantes ainda não foram registados pela plataforma, e representa o segundo maior valor já registado – atrás apenas da média de 2020, ano em que as companhias aéreas enfrentaram o período mais crítico da pandemia de covid-19 para o turismo.
O aumento pode ser explicado pelo número de reclamações que a Voepass registrou nos primeiros quatro meses deste ano, 188, ante 74 ocorrências no mesmo período do ano passado, o que representa um aumento de 127%.
A taxa de resolução de reclamações e o índice de satisfação dos passageiros da Voepass também estão caindo. A primeira passou de 66,67% da média do ano passado para 58,93 neste ano, e a segunda, de 1,96 para 1,33.
A maioria das reclamações (35,19%) está relacionada com alterações de voos, que incluem atrasos e cancelamentos. A execução dos voos vem em segundo lugar e os problemas com reembolsos vêm em terceiro.
Os cálculos são feitos a partir do Banco de Dados Estatísticos de Transporte Aéreo da Anac.
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