Candidato do PRTB a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal criticou nesta sexta-feira (9) o suposto telefonema do presidente nacional de seu partido, Leonardo Avalanchecom o crime organizado. O presidente nacional do partido foi flagrado, em áudio gravado por integrantes do PRTB, alegando ter ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Em entrevista ao g1, Marçal disse não poder garantir que o comando do seu partido não tenha vínculo com a facção criminosa.
“Não posso garantir isso, não sei como dizer”, disse ele, ao ser questionado pela jornalista Natuza Nery se poderia garantir que o PRTB não tem ligação com a facção criminosa do PCC. Em áudio divulgado ontem pelo jornal “Folha de S.Paulo”, Leonardo Avalanche disse a um apoiador, em fevereiro, que mantém relações com integrantes do PCC e afirmou que foi o responsável pela libertação da prisão do traficante André do Rap, que está foragido desde outubro de 2020.
“Não faz sentido eu dizer ‘eu garanto’. Agora, garanto que eu, Pablo Marçal, não tenho vínculo e não vou baixar a cabeça para quem é criminoso, não há possibilidade disso acontecer. Agora, o partido, não sei quantos milhares de pessoas tem nesse partido”, disse.
Marçal afirmou que questionou o Avalanche sobre a gravação e teria dito que se tratava de uma montagem. Ao ser informado sobre a veracidade do áudio, disse que “é difícil fazer julgamento de valor”. “Se se confirmar e for de facto, se isto for conversa fiada, que ele apresenta as suas declarações, tem de se defender”, afirmou.
Marçal disse que não defenderá a Avalanche se for comprovada a ligação do líder ao crime organizado e tentou minimizar a tensão política. O presidente nacional do PRTB, porém, é o fiador e coordenador da candidatura de Marçal em São Paulo.
“Não sei a veracidade do áudio”, disse o candidato, defendendo então o direito do Avalanche de se defender. “Não faço parte disso, não tenho recurso de ninguém. Se ele acabou falando, deixe-o se explicar. Se isto não for realista, que alguém que o produziu seja responsabilizado. Mas não tenho como defender o líder do partido”, afirmou o candidato.
Marçal disse que gostaria de concorrer sem ser filiado a partido e classificou o sistema político-partidário como um “hospício”.
Com tom mais brando do que o do debate na TV Bandeirantes na noite de quinta-feira, Marçal criticou o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB)e o deputado Guilherme Boulos (Psol)que lideram a disputa pela capital paulista.
Propostas para segurança e educação
Ao falar sobre propostas, ele recusou ao ser questionado sobre os valores das ações e quanto do orçamento municipal elas deveriam comprometer. Marçal prometeu triplicar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana, para chegar a 21 mil agentes, mas não disse quanto deverá custar. O candidato recuou na proposta de fazer pedágios urbanos e voltou a defender os “teleféricos” para transportar a população da cidade.
Para aumentar os investimentos e a arrecadação da cidade, ele disse que buscará parcerias com deputados, para trazer recursos para emendas, firmar Parcerias Público-Privadas com empresários e negociar com o governo federal, com “cessar fogo após as eleições”. Sem apresentar metas ou dados concretos ao descrever promessas para áreas como saúde e educação, disse ser contra a “escolarização” e defendeu mudanças curriculares.
“Precisamos levar as crianças para praticar. Qual é o problema da escolaridade? É muita teoria para pouca prática. Não somos um povo que está a colocar uma identidade desportiva nos nossos alunos, não somos um povo que está preocupado em fazê-los pensar, estamos a criar militância nas escolas e posso falar, sem criar confusão, não quero criar problema com ninguém”, disse ele. “Nos Estados Unidos não se ensina geografia.”
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo