Ei pessoal! Hoje trago um spoiler bacana: o Valor lançará em breve uma ferramenta de investimentos muito bacana e inovadora, que irá te fornecer muitas informações para contribuir na sua tomada de decisão de investimentos e apoiar suas estratégias: o Valor Um. Dentre muitas ferramentas que serão disponibilizadas, compartilharei mensalmente seis carteiras de investimentos que estudei e desenvolvi. Alguns têm construções bastante complexas, mas dois deles são extremamente simples e pensados para investidores que querem investir em ações e têm pouco tempo para analisar o mercado, por isso precisam de um portfólio eficiente, fácil de montar e com pouquíssimo trabalho para manter. Por esse motivo, nomeei cada uma delas dentro da família das carteiras “CHC FÁCIL”. Na coluna de hoje, compartilharei um deles com você.
O “CHC FÁCIL AÇÕES US & BR WALLET” busca exposição ao mercado de ações bem diversificado, de baixo custo, de fácil implementação e com desempenho eficiente. A carteira é composta por apenas dois ativos, que replicam carteiras representativas das bolsas de valores norte-americana e brasileira. ETFs de índices bem diversificados são candidatos naturais à sua montagem. Nos EUA, o índice indicado é o S&P 500 enquanto, no Brasil, o IBrX100 é preferido ao Ibovespa por historicamente ter mais ações e, consequentemente, ser um pouco menos concentrado.
Os ETFs foram escolhidos com base em fatores como aderência ao índice seguido, histórico de cotas e taxa de administração. O ETF BRAX11 é o único a seguir o IBrX 100 e tem taxa de administração de apenas 0,20% ao ano. Para representar o índice de ações mais famoso da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), meus estudos apontaram para o IVVB11, oferecido em nossa bolsa com uma taxa de administração bastante atrativa: 0,23% ao ano.
A estratégia que dá origem à carteira é extremamente simples e consiste sempre em começar o ano investindo nestes dois ETFs com o mesmo montante (ou seja, os pesos no início do ano são sempre 50/50%). A favor da simplicidade e suportada nas análises efectuadas, a estratégia completamente passiva ao longo do ano revela-se robusta e com um desempenho interessante, pelo que só haverá um único rebalanceamento por ano, sempre no final do ano, com o objetivo de restabelecer os pesos 50/50% para cada um dos ETFs replicantes nas bolsas norte-americana e brasileira. As vantagens desta estratégia de capital podem ser resumidas da seguinte forma:
- É muito fácil de implementar, bastando comprar os ETFs indicados e disponíveis no B3;
- É uma estratégia muito barata, pois ambos os ETFs têm taxas de gestão muito mais baixas do que os fundos de investimento tradicionais;
- Você só precisa realizar operações de rebalanceamento uma vez por ano;
- São necessárias apenas duas transações para reequilibrar a carteira, reequilibrando-a pelos mesmos valores financeiros aplicados em cada ETF (você sempre venderá uma fração do ETF que gerou mais rentabilidade no ano e comprará aquele que gerou menor rentabilidade);
- Você terá uma carteira bastante diversificada, com um total de 600 títulos: 100 brasileiros e 500 negociados na bolsa norte-americana; e
- Você se beneficia do hedge natural que o dólar proporciona quando a bolsa brasileira
A tabela a seguir apresenta os retornos mensais teóricos em 2024, bem como os retornos anuais e os retornos totais desde 1997 (como os ETFs foram lançados em 2010 – BRAX11 e 2014 – IVVB11, compomos ambas as séries até 1997 com os retornos dos respectivos índices). Quando se trata de retornos de ETFs, eles já são líquidos de taxas de administração. Note-se que o “CHC FÁCIL AÇÕES EUA & BR PORTFOLIO” consegue vencer não só o Ibovespa (principal índice da B3) mas também os dois ETFs da história até 1997. Isso é resultado da diversificação e do rebalanceamento anual. Em sua última linha, a tabela apresenta as volatilidades anualizadas, que foram calculadas como o desvio padrão dos retornos mensais (desde 1997) multiplicado pela raiz quadrada de 12 meses: observe que nossa carteira é a que apresenta menor risco, mais uma vez uma consequência de diversificação internacional.
O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica teórica da Carteira “CHC FÁCIL AÇÕES EUA & BR” frente ao principal índice da B3 e aos dois ETFs. Todas as curvas começam na referência 100.
Você entendeu como a simplicidade pode ser aliada a uma carteira de investimentos fácil e que rende muito bem? Fique ligado na coluna, pois em setembro compartilharei mais uma carteira do CHC FÁCIL, dessa vez com renda fixa e ações, uma carteira voltada para investidores mais avessos ao risco e que, portanto, desejam uma carteira menos volátil. Conecte-se comigo nas redes sociais (@carlosheitorcampani) para acompanhar todo o meu trabalho
Procuro compartilhar muito conhecimento para contribuir positivamente na sua jornada de investimentos.
Um forte e respeitoso abraço.
* Carlos Heitor Campani é Doutor em Finanças pelo CNPI, Diretor Acadêmico da illusmus – Academia de Finanças, Sócio da CHC Consultoria e Four Capital, além de Pesquisador da ENS – Escola de Negócios e Seguros.
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