Ó Ibovespa encerrou a sessão desta quarta-feira (7) em alto firme, apoiado por ações domésticas em meio à queda dos juros futuros ao longo do dia, e à medida que a recuperação continua após as perdas de segunda-feira (5). Os resultados positivos das empresas listadas também ajudaram a impulsionar o índice.
A preocupação em torno de uma forte desacelerar no economia americana ficou em segundo plano, pelo menos por enquanto. Além disso, a sinalização do Banco do Japão (BoJ) que não aumentará as taxas de juro dada a recente instabilidade nos mercados também contribuiu para o bom humor dos investidores.
No final do dia, o Ibovespa subiu 0,99%, para 127.514 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou 126.268 pontos e, nas máximas, 127.517 pontos. O volume financeiro negociado no pregão (até 17h15) foi de R$ 15,84 bilhões no Ibovespa e de R$ 21,01 bilhões na B3. Em Nova Iorque, o S&P 500 perdeu 0,77%, o Dow Jones fechou em queda de 0,60% e o Nasdaq perdeu 1,05%.
Dada a melhora no sentimento dos investidores e o recuo do iene frente ao dólar, as ações sensíveis à economia doméstica ficaram entre os maiores ganhos no pregão, como CVC ON e Localiza ON, que subiram 9,94% e 9,00%, respectivamente.
Os balanços trimestrais tiveram impacto, com altas de 8,42% GPA ON, após a empresa reportar resultados acima das expectativas, enquanto as unidades de BTG avançou 3,97%, em meio ao saldo positivo do Banco Frigideira.
As ações preferenciais da Itaú também encerrou com ganhos modestos de 0,27%, mesmo com a ação operando em baixa durante grande parte da sessão, após o banco reportar lucro recorrente de R$ 10,072 bilhões no segundo trimestre, alta de 15,2% em 12 meses. Segundo as operadoras, como os resultados ficaram praticamente em linha com as expectativas, os investidores que vinham antecipando posições aproveitaram para lucrar no pregão.
A proximidade do início do ciclo de flexibilização monetária pela Reserva Federal (Fed) traz volatilidade por si só, diz Jerson Zanlorenzi, responsável pela mesa de ações do BTG Pactual. Aliado a isto, a época de lucros das empresas americanas foi boa, mas com menos surpresas de lucros acima da média, o que fez os investidores questionarem “se o crescimento moderado seria o novo normal”.
Como não havia motivos para perpetuar uma crise geral nos mercados, diz Zanlorenzi, o Ibovespa caiu bem menos que o S&P 500, especialmente porque os investidores obtiveram lucros depois de tantos meses com os mercados de ações americanos em alta. “O grupo reduziu sua posição. Isto fica claro até pelo desempenho aqui, porque, quando o movimento se baseia em fundamentos, os mercados emergentes têm um desempenho pior. Nesse caso, os investidores dos países mais desenvolvidos ficaram mais cautelosos”, afirma.
Outro fator que ajuda o Ibovespa a ter um melhor desempenho, mesmo que Wall Street sofra perdas, é o fato de os investidores estrangeiros terem uma baixa alocação no Brasil. “Todo mundo está alocado em ‘grandes tecnologias‘, com pouca alocação no Brasil e a bolsa está muito barata. É preciso estar de muito mau humor para destinar o pouco que se tem. Isso ajudou o Brasil a passar por essa turbulência internacional.”
O cenário, avalia o profissional, continua positivo para o mercado brasileiro de ativos de risco, com o iminente corte da taxa de juros nos Estados Unidos. O Brasil está em destaque pela “valorização” das empresas, argumenta, já que outros países parecem menos atrativos por questões de liquidez e desaceleração da economia, como é o caso da China e do México.
“Depois do corte da taxa de juros em setembro, os investidores começarão a buscar mais risco em seu portfólio, aumentarão as alocações nos mercados emergentes e o Brasil entrará em cena. Julho foi positivo para a entrada de alocação de capital estrangeiro. Não parece uma mera coincidência. Houve também uma rotação de ações no exterior, com investidores comprando empresas com potencial de crescimento, que é justamente onde o Brasil tem força”, diz Zanlorenzi.
Porém, o profissional considera que o que pesa no país é o “balanço de risco”, que gira principalmente em torno do câmbio, com a desvalorização do real frente ao dólar, e a projeção de inflação que preocupa.
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