A desenvolvedor Barraca perda revertida de R$ 10,5 milhões em segundo trimestre 2023 e apresentou um lucro líquido de R$ 4,5 milhões neste ano, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (7).
Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, na sigla em inglês) foi de R$ 74,5 milhões, um aumento em relação aos R$ 25,1 milhões de um ano atrás. O Ebitda ajustado atingiu R$ 91,2 milhões, aumento de 89,6%.
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A receita O lucro líquido da incorporadora foi de R$ 776,9 milhões, aumento de 9,4%. A margem bruta da empresa cresceu 7,9 pontos percentuais, para 27,3%. A margem líquida aumentou 2,1 pontos, para 0,6%.
No segundo trimestre, houve um consumo de caixa de R$ 30 milhões, ante uma geração de R$ 129,1 milhões um ano atrás.
Na parte operacional, foram R$ 940 milhões em valor geral de vendas (PSV) nos lançamentos, alta de 2,5%. As vendas líquidas cresceram 34,4%, para R$ 1 bilhão, recorde histórico para a empresa.
Luiz Maurício Garcia, Diretor Financeiro da Tenda, afirma que os lançamentos foram a “grande decepção” da empresa neste ano, mas que a recuperação do volume deve ocorrer no terceiro trimestre. A empresa já lançou R$ 620 milhões desde julho, 66% do total do segundo trimestre.
Em vendas, o somatório do semestre mostra R$ 1,8 bilhão apenas da vertical Tenda, enquanto a projeção da marca para o ano é de R$ 3,2 bilhões a R$ 3,5 bilhões. “Se você anualizar, já está acima da faixa superior”, diz Garcia, “mesmo que lance menos do que gostaríamos”.
Todos os dados referem-se ao resultado consolidado da empresa, que reúne as marcas Tenda, de edificações, e Alea, de casas pré-fabricadas. As duas áreas têm foco no segmento econômico, atendendo ao programa Minha casa, minha vida (MCMV).
O resultado consolidado da Tenda ainda é penalizado pela Alea, que busca maior escala de produção para reduzir seus custos operacionais. Considerando apenas a marca Tenda, o lucro do trimestre é de R$ 24,1 milhões. A Alea, porém, teve prejuízo líquido de R$ 19,6 milhões.
Mesmo assim, a empresa destaca que as vendas da Alea cresceram 4 vezes em relação ao segundo trimestre de 2023, para R$ 112 milhões.
A dívida líquida da Tenda caiu 38,7% em relação a junho de 2023, para R$ 383,3 milhões. A dívida, medida pela dívida líquida em relação ao capital próprio, situou-se perto de 0, com um valor negativo de 0,2%, em comparação com um valor positivo de 42,4% há um ano.
O material que acompanha o balanço da empresa destaca que, com isso, a Tenda completou dois trimestres com endividamento abaixo de 15%, o que facilita a redução das restrições impostas pelos covenants (compromissos de dívida).
Garcia destaca que a empresa também pagou antecipadamente R$ 141,8 milhões de sua dívida, que foi trocada por uma nova dívida mais barata, o que deverá impactar no resultado financeiro.
Além disso, com o fim das restrições, a empresa volta a poder realizar operações de cessão de recebíveis, algo que estava bloqueado desde 2022, quando os covenants foram renegociados.
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