Lucro líquido foi de R$ 95,4 milhões no período A Minerva, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 95,4 milhões, queda de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior. no ano passado, em meio aos impactos da variação cambial sobre a dívida. Saiba mais taboola O CFO da empresa, Edison Ticle, disse que houve uma despesa não caixa de mais de R$ 1 bilhão devido ao dólar mais alto, mas que foi minimizada pelas ferramentas de proteção adotadas pela Minerva. “A política de hedge quase anulou a desvalorização cambial e conseguimos manter o lucro positivo”, disse ao Valor. Além disso, no segundo trimestre do ano passado, a Minerva não havia fechado a compra de 16 usinas da Marfrig. Embora a negociação ainda não tenha sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), já houve impacto na dívida bruta da Minerva, que “gera uma despesa financeira muito maior neste ano”, destacou o CFO. Questionado sobre a expectativa para a aprovação do Cade, amplamente esperada pelo mercado, Fernando Galletti de Queiroz, presidente da Minerva, disse apenas que o processo está seguindo o prazo legal, que culmina no último trimestre do ano. Apesar da queda no lucro líquido, a empresa conseguiu ampliar o resultado operacional ao longo dos 12 meses encerrados em junho. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) totalizou R$ 744,6 milhões no segundo trimestre, um aumento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma linha, a receita líquida cresceu 5,4% no período, para R$ 7,66 bilhões. O CEO destacou que o ciclo de baixa oferta de gado nos Estados Unidos continua complicado para os americanos, o que permite que a carne da América do Sul ocupe mais espaço no mercado internacional como um todo. “Um exemplo é o Paraguai, que recentemente foi autorizado a exportar para os EUA e que, junto com Brasil, Argentina e Uruguai, está se beneficiando deste cenário e maximizando o acesso ao importante mercado norte-americano”, afirmou. No segundo trimestre deste ano, os Estados Unidos representaram 13% da receita bruta da Minerva, percentual considerado significativo pela empresa. No total, as vendas ao mercado externo foram responsáveis por R$ 5,01 bilhões de receita bruta no segundo trimestre. O resultado representa uma queda de 1,9% na comparação anual, num momento de preços médios por tonelada de carne embarcada bem mais baixos. Os mercados emergentes, em especial Ásia e Oriente Médio, também continuam sendo destinos relevantes das exportações da empresa, com respectivos 21% e 8% da receita bruta do trimestre. Apesar das vendas internas terem uma proporção menor, representando R$ 3,15 bilhões de receita bruta, houve crescimento de 18,9% neste segmento. “Eles têm sido muito importantes”, disse Queiroz sobre os mercados onde a empresa realiza vendas internas. A Minerva possui fábricas no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Colômbia para produção de carne bovina, e na Austrália focada em ovinos. Entre esses países, o mercado interno mais forte é o Brasil. No total, os abates da empresa atingiram 1,099 milhão de cabeças de gado, um aumento de 7,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o volume de vendas atingiu 362,7 mil toneladas, um aumento de 15,5%. “Estamos abatendo mais animais pesados, por isso o volume de produção e vendas aumentou”, explica Queiroz. Na avaliação do executivo, a alimentação animal — composta por insumos como milho e farelo de soja — permanece em patamares competitivos para a pecuária, o que é positivo também para a competitividade da pecuária.
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