A decisão do atual Procurador-Geral da República, Paulo Gonetapresentar uma ação para questionar o uso de chamadas Alterações Pix contrasta com a posição adotada por Augusto Aras quando era chefe do Ministério Público Federal (MPF). Na época, ele defendeu a constitucionalidade de “orçamento secreto”, que posteriormente foi derrubado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Com a medida, Gonet coloca a Procuradoria-Geral da República (PGR) no papel de protagonista e não de mero espectador de uma discussão considerada central para o governo federal: o controle dos recursos orçamentários.
Durante o mandato de JairBolsonaro (PL), partidos de oposição, como Psol e PSB, questionaram a criação de alterações do relator. A transferência de recursos públicos por meio desse sistema foi denominada orçamento secreto pela falta de transparência e por ser vista como uma forma do então presidente “comprar” o apoio dos parlamentares.
Ao longo de toda a discussão, Aras falou apenas sobre os processos, ou seja, o PGR não tomou nenhuma providência sobre o assunto. A primeira manifestação sobre o caso ocorreu em 2021, quando Aras trabalhava para ser devolvido ao cargo – o que dependeria não apenas da nomeação de Bolsonaromas também a aprovação pelo Senado.
Na altura, a posição adoptada pelo chefe do ministério público era que esse assunto deveria ser debatido pelo Congresso e que não caberia ao Supremo se pronunciar. Às vésperas do julgamento em plenário, em novembro de 2022, o parecer do PGR argumentou que a apresentação de emendas pelo relator-geral do projeto de lei orçamentária era constitucional e que caberia ao Legislativo definir o Orçamento.
Em dezembro daquele ano, porém, STF decidiu derrubar o orçamento secreto. Durante as sustentações orais o então vice-procurador-geral da República Lindôra Araújochegou a defender que o Tribunal não poderia ser transformado num “palco político”. Após o resultado, porém, Aras ressaltou que irá rever a posição da PGR sobre o assunto.
O debate por mais transparência na gestão do dinheiro público segue em curso no STF. O atual relator das ações, ministro Flávio Dino, tem realizado audiências de conciliação para garantir “efetivamente o fim do orçamento secreto”. Com a ação apresentada por Gonet Nesta quarta, Dino ganha um forte aliado neste debate com o Congresso.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) já havia entrado com ação no Supremo, mas mesmo assim a PGR decidiu reforçar a reclamação, para garantir que a questão seja apreciada pelo plenário.
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