Crítico do governo federal, governador do estado, Eduardo Leite deve participar de manifestação na capital gaúcha Milhares de produtores rurais gaúchos são esperados em manifestação marcada para esta quinta-feira (8/8) em Porto Alegre. O evento, organizado pelo movimento SOS Agro RS, será realizado em protesto contra o que consideram uma demora do governo federal em responder aos pedidos do agronegócio do Estado para atendimento aos produtores atingidos pelas enchentes e chuvas de abril e maio. . Leia também Descontos em dívidas do RS deverão ter limites e anistia total será ‘muito limitada’ Medo de problemas logísticos levou produtores gaúchos a anteciparem compra de insumos RS amplia autorização para venda de produtos com fiscalização municipal em todo o Estado Concentração será no Parque da Harmonia , no centro da capital gaúcha, a partir das 9h, e contará com uma “corrida de tratores”. Segundo a entidade, entre 300 e 500 tratores devem chegar a Porto Alegre até a madrugada desta quinta. A maioria ficará exposta na orla do rio Guaíba, mas parte deles fará parte de uma passeata até a frente da sede da Superintendência do Ministério da Agricultura, na Avenida Loureiro da Silva. “É uma série de tratores que vai ser bem representativa da classe, mas não vai incomodar os moradores da capital. Também nos solidarizamos com a população que sofreu prejuízos com as enchentes em Porto Alegre”, afirma Graziele de Camargo, coordenadora do SOS Agro RS. Produtores e representantes do agronegócio já protestaram em pelo menos 56 municípios gaúchos. Segundo Graziele de Camargo, outras cidades também deverão receber ações de apoio aos produtores. O protesto em Porto Alegre também deverá contar com a presença do governador Eduardo Leite. Ele tem criticado o governo federal, dizendo que as medidas já anunciadas para a agricultura gaúcha são insuficientes para sanar as dificuldades causadas pelos extremos climáticos. O movimento SOS Agro RS defende agendas encaminhadas pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS) ao Congresso Nacional e ao Executivo Federal. A Farsul defende uma linha de crédito para financiamento contratada para investimento e captação, com pagamento em até 15 anos, juros de 3% ao ano e carência de dois anos. A Fetag/RS busca anistia de dívidas de pequenos agricultores e auxílio emergencial de um salário mínimo pelo período de seis meses, entre outras medidas. Saiba mais taboola Embora o governo já tenha apresentado a medida provisória (MP) 1.247/2024, que autorizou a concessão de descontos nas parcelas do crédito rural aos produtores do Estado, os representantes da SOS Agro RS afirmam que o que foi oferecido é insuficiente para ajudar produtores do Rio Grande do Sul. “A MP é muito burocrática, traz muita incerteza. E precisamos de uma solução rápida para todos os produtores que sofreram com as chuvas. A demora na solução já está afetando a safra 2024/25. Temos praticamente 15 dias para resolver todos os problemas que não foram resolvidos em 90 dias, e isso traz insegurança”, afirma o coordenador. Graziele também foi atingida pelas chuvas. Em sua propriedade de 560 hectares no município de São Sepé, região central do Rio Grande do Sul, Graziele iniciava a colheita da soja quando começaram as chuvas, no final de abril. “Não conseguimos colher o que era necessário e perdemos 70% da produção, que apodreceu no campo. Sem auxílio e com dívidas não consigo continuar cultivando”, afirma o coordenador do movimento.
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