As ações de incorporadoras e construtoras apresentam forte alta, impulsionadas pela queda nas taxas de juros dos contratos futuros negociados na B3. Um cenário de taxas de juros mais baixas gera crédito mais barato, facilitando a contratação de financiamentos.
Por volta das 14h, o maior destaque foi o MRV (MRVE3), liderando os ganhos do setor, com alta de 6,3%, foi negociado a R$ 6,77. Em sequência, EZTec (EZTC3) avançou 4,30%, para R$ 13,57.
No mesmo sentido, o papel do Cirela (CYRE3) teve alta de 2,7%, cotada a R$ 19,86.
Outro destaque do setor é Cury (CURY3), que divulgou ontem à noite os resultados do segundo trimestre, que foram recebidos positivamente pelos analistas. As ações subiram 4,8%, para negociação a 22,60.
A incorporadora encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 172,2 milhões, crescimento de 41,8% em relação ao mesmo período de 2023. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de R$ 208,9 milhões, aumento de 35,5% em um ano.
Ó Bradesco BBI avalia que a empresa apresentou mais um trimestre forte do lado financeiro, tendo como principais destaques positivos a receita recorde de aproximadamente R$ 1 bilhão e sua margem líquida de 17%.
Os analistas do banco destacam ainda a “impressionante” rendibilidade dos capitais próprios (ROE) de 62%, superando as suas estimativas e as estimativas de consenso em 14% e 9%, respetivamente.
Ó Bradesco BBI tem recomendação de compra para as ações Cury, com preço alvo de R$ 28.
Ó Itaú BBA destaca que o “conjunto robusto de resultados do segundo trimestre superou as estimativas”.
“Antecipamos uma reação positiva do mercado e reafirmamos nossa postura construtiva tanto para o setor quanto para a empresa”, destaca o relatório. “O sólido desempenho, aliado ao tom cada vez mais otimista da empresa em relação ao pipeline de lançamentos, sugere uma vantagem de risco para 2024 e Estimativas para 2025 na faixa de 5 a 10%”, escrevem os analistas.
Ó Itaú BBA tem recomendação de compra Cury, com preço alvo de R$ 25.
Ó BB Investimentos destaca a velocidade de vendas da empresa em 50,5%, bem acima da média do mercado.
Além disso, o avanço dos resultados a serem reconhecidos reforça a previsibilidade de entrega de resultados dos próximos trimestres, à medida que as obras avançam e, consequentemente, esses números são reconhecidos nos balanços da Cury, afirma o banco.
O crescimento das operações também levou ao aumento das despesas comerciais, gerais e administrativas, mas o banco afirma que isso foi insuficiente para impactar a rentabilidade da empresa.
A Cury se beneficiou de sua posição de caixa líquido, afirma o BB Investimentos, conseguindo mitigar as adversidades do setor, como a manutenção das taxas de juros em patamares elevados por um período maior que o esperado.
Ó BB Investimentos mantém recomendação de compra sobre as ações Cury, com preço alvo de R$ 27,50.
Com informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.
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