Em coletiva de imprensa esta tarde ao lado de outras autoridades estaduais, Nunes negou que haja milícia na capital e afirmou que os dois agentes da GCM presos pela manhã por suspeita de envolvimento no esquema de extorsão foram expulsos. “A prefeitura desconhece qualquer atividade miliciana na cidade de São Paulo”, afirmou o prefeito.
Segundo Nunes, um pedido de prisão já havia sido protocolado contra um dos suspeitos pela prefeitura ao Ministério Público. “Não será um, dois, três, quatro ou cinco que mancharão a credibilidade de 7.500 valentes guardas civis. Insisto em defender a corporação e não há reconhecimento da nossa parte do termo que você [jornalista] usado, como uma milícia. O que temos é o seguinte: se alguém fizer algo errado, será afastado”, respondeu o prefeito ao ser questionado sobre o envolvimento do GCM.
Nunes, que disputa a reeleição, tem dedicado a atenção de sua campanha à questão da segurança pública e vem prometendo mais protagonismo ao GCM. A área é de responsabilidade do Estado, regida por Tarcísio de Freitas (Republicanos), de quem é aliado. Durante a entrevista coletiva, o governador também procurou classificar o envolvimento dos guardas municipais como um caso isolado. O governador enfatizou que o foco central da operação de hoje é o combate ao crime organizado na região central, segundo ele dominada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Um dos líderes do grupo também foi preso nesta terça-feira.
“No decorrer da investigação serão encontradas situações de corrupção, prevaricação, omissão de exercício de polícia administrativa. [os servidores] será punido tanto criminal quanto administrativamente. O problema central aqui é o tráfico de drogas”, afirmou.
O promotor Lincoln Gakiya, responsável pelas investigações, não deu detalhes sobre a atuação dos guardas municipais porque o processo é sigiloso. Questionado sobre a existência de milícia na cidade, o promotor disse que o uso desse termo foi equivocado e negou que aqueles agentes estivessem diretamente envolvidos no tráfico de drogas. “Na verdade, era um termo usado na medida cautelar [enviada à Justiça] e me parece que de alguma forma a imprensa teve acesso. Não tem absolutamente nenhuma correlação com a milícia que vocês estão acostumados ou já viram, por exemplo, no Estado do Rio”, afirmou.
Segundo o procurador, o que ocorreu até agora é a exploração ilegal da segurança privada.
Documentos investigativos obtidos pelo jornal “Folha de S.Paulo” apontam que pelo menos dez integrantes do GCM estiveram envolvidos no esquema de extorsão na Cracolândia e já movimentaram pelo menos R$ 4 milhões desde 2020.
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