O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) confirmou por unanimidade o afastamento do desembargador Luís César de Paula Espíndolado Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que fez declarações misóginas e preconceituosas durante sessão que discutia um caso de assédio envolvendo uma criança de 12 anos e uma professora.
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O julgamento ocorreu no plenário virtual, em sessão que terminou na sexta-feira. Os conselheiros endossaram a decisão tomada em julho pelo inspetor nacional de justiça, ministro Luis Felipe Salomão.
Espíndola foi afastado após votar contra a concessão de medida protetiva à criança, e afirmar que hoje “as mulheres são loucas por homens”.
Em resposta a um juiz que pediu a palavra para falar sobre a relevância do assédio e o valor da palavra da vítima, o juiz pediu a palavra e afirmou que o discurso da colega era um discurso feminista e ultrapassado e que se ela saísse na rua ela perceberia que “quem está assediando, quem está perseguindo os homens, são mulheres”. “As mulheres estão enlouquecendo atrás dos homens porque há muito poucos deles”, disse ele.
Ele continuou: “É só sair à noite, não saio muito à noite, mas conheço eles, tenho funcionários, tenho, sabe, contato com o mundo. Nossa, as mulheres estão desesperadas por homens e desesperadas para receber um elogio, uma piscadela, um flerte educado, porque são elas que cantam, são elas que assediam, porque não tem homem”.
O julgamento tratou do caso de uma professora que pediu o telefone da aluna de 12 anos e enviou mensagens durante o horário de aula, elogiando-a e pedindo que não contasse a ninguém. Segundo depoimento, a menina não contou à mãe o que estava acontecendo, mas disse que não queria mais ir para a aula. Como não poderia faltar, foi para a escola e ficou no banheiro.
Também foi referendado o afastamento dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho. A decisão do magistrado tem relação com a investigação dos vínculos mantidos entre os magistrados e o advogado Roberto Zampieri, vítima de homicídio em dezembro do ano passado, em frente ao seu escritório, em Cuiabá.
Segundo o Ministério Público, o crime pode estar relacionado a decisões da Justiça de Mato Grosso. A investigação aponta indícios de que os magistrados mantinham estreita amizade com Zampieri e teriam recebido vantagens financeiras indevidas e presentes de alto valor para julgar recursos de acordo com os interesses do advogado.
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