Americana que fez parte dos Panteras Negras falou sobre educação como caminho para a liberdade, mediada pela jornalista e apresentadora da GloboNews Aline Midlej Com bateria, guitarra e bateria, os músicos surdos do Som da Pele abriram o primeiro dia do LED — Festival da Luz em Educação homenageando Angela Davis, a grande estrela da época, interpretando “Sweet Black Angel”, música dos Rolling Stones que celebra a vida da ativista antirracista. Revolucionária, ela resumiu o sentimento geral de todos os presentes no evento: — Os professores são os seres humanos mais importantes do planeta — disse a ativista de 79 anos. Realizado pela Globo e pela Fundação Roberto Marinho, em parceria com a Editora Globo, o Festival LED tem apoio da Prefeitura do Rio, da Secretaria Municipal de Educação e da Fundação Bradesco. O evento, que passou a incluir um terceiro palco, encheu a Praça Mauá de entusiastas da educação que circulavam entre o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio. As inscrições estão esgotadas por hoje (veja mais detalhes abaixo), mas o programa está disponível ao vivo e gratuito no Globoplay. Questionado sobre formas de combater movimentos que censuram debates em sala de aula, como é o caso dos livros de literatura retirados das escolas brasileiras no início do ano, Davis argumentou que o único caminho é investir na educação. — Isso realmente é uma pena. Este conservadorismo no século XXI é uma resposta ao retrocesso no tempo, ao retrocesso na conquista dos nossos direitos. Crise climática A programação do evento, que começou com a reflexão de Angela Davis sobre educação para a equidade, mediada pela jornalista Aline Midlej, da Globo News, passou a incluir conversas sobre a crise climática, o combate ao capacitismo na educação e a inteligência artificial no Museu de Amanhã. — Precisamos nos alfabetizar novamente. Fomos criados precisando ver para crer. Mas agora ver não é suficiente porque pode não ser real. Precisamos de uma verdadeira alfabetização do que é a realidade — disse Bruno Sartori, jornalista e deepfaker. Houve também um encontro de jornalistas para discutir o papel da profissão contra a desinformação. Juntas, Renata Lo Prete, da TV Globo; Vera Magalhães, colunista do GLOBO; e Renê Silva, fundador do Voz das Comunidades, falaram, mediado por Natuza Nery, sobre a parceria entre educação e mídia. — Jornalismo e educação podem caminhar juntos e se ajudar muito, porque se trata, em essência, de descobrir as perguntas que precisam ser feitas para esclarecer uma determinada situação — afirma Lo Prete. A jornalista Lilian Ribeiro anunciou que o cantor Criolo e sua mãe, a escritora e filósofa Maria Vilani, foram escolhidos como embaixadores do festival em 2025. Eles serão os responsáveis pela divulgação das ações do evento no próximo ano, com inscrições para o Prêmio LED, já abertas. Os dois participaram juntos de uma mesa sobre o conhecimento local. — Falar de educação é falar da nossa vida e da nossa força. Minha mãe já marcou o pré-vestibular na cozinha de casa — disse Criolo. No MAR, o encontro das professoras Ana Paula Brandão, Alva Rosa e Fernanda Rodrigues criou uma fila tão longa na entrada do Palco LED Dialoga que os organizadores repetiram a dose com públicos diferentes. — O DEL se tornou um dos principais encontros de discussão do país, e não apenas sobre educação. Falar de educação é debater ideias e pensar no futuro de uma sociedade mais correta e justa, e é isso que o DEL proporciona de forma brilhante — afirma André Miranda, editor executivo do GLOBO. Cristovam Ferrara, diretor de Valor Social da Globo, afirmou que os dias do festival são “de muita troca de experiências, boas conversas, emoções e conhecimentos”. — A cada ano buscamos inovar na escolha dos convidados e esta edição é imperdível, com palestrantes que discutirão como a educação pode ser um tema prazeroso. Espaço especial Fundação Roberto Marinho e Canal Futura também participam do LED com diversos especialistas em debates ao longo dos dois dias e também com estande no Museu de Arte do Rio onde estará disponível a midiateca co.educa, plataforma em parceria com o São Paulo Fundação Estadual de Apoio à Pesquisa, que reúne amplo acervo para potencializar os processos de aprendizagem. — A educação é um tema a ser discutido em todos os meios sociais. Não é responsabilidade apenas do professor e da escola, deve ser um compromisso de todos. Para que juntos possamos celebrar o que está certo e olhar de frente o que não vai tão bem, com objetividade e transparência — destaca o secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, João Alegria.
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