Após repercussão negativa de parte da imprensa americana em ano eleitoral, o governo Joe Biden cancelou o acordo que fez com três homens acusados de envolvimento nos atentados de 11 de setembro de 2001 e retomou a possibilidade de eles receberem a pena de morte. As informações são do “The New York Times”.
Segundo o jornal, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, publicou uma ordem retirando a brigadeira-general Susan Escallier do caso. Ela havia assinado o acordo com Khalid Shaikh Mohammed, Walid Bin Attash e Mustafa al Hawsawi, presos em Guantánamo há mais de uma década, que garantiria suas confissões em troca de prisão perpétua – até então, o governo pedia a pena de morte. Agora, esta é novamente a posição do Pentágono.
No despacho emitido nesta sexta-feira (2), Austin disse que a importância do caso faz com que a decisão sobre um possível acordo com os homens, acusados de ajudar no planejamento do ataque terrorista, precise ser tomada por ele mesmo, como chefe do Pentágono. O acordo foi assinado quando Austin estava em viagem internacional.
As conversas em torno da possibilidade de acordo entre os réus e o Ministério Público avançaram durante a gestão de Joe Biden. A ideia era que os homens se declarassem culpados em troca de uma pena de prisão perpétua (em vez da pena de morte), de um maior contacto com as suas famílias e de tratamento para as sequelas sofridas pelos anos de tortura que sofreram em Guantánamo.
Os homens foram formalmente acusados em 2012, mas até agora o julgamento não tinha começado devido a uma batalha de recursos. Os cinco confessaram o crime em 2007 – após anos de tortura.
Portanto, a defesa argumenta que as declarações são inadmissíveis como prova. A promotoria teme que eles sejam expulsos, diminuindo as chances dos réus de serem condenados à morte, criando um impasse que levou o processo a se arrastar por anos. O acordo anunciado nesta quarta-feira (31) foi recebido como, finalmente, desfecho do caso.
Mas o governo Biden enfrentou repercussão negativa de veículos de imprensa mais de direita – uma capa do jornal “New York Post” desta quinta-feira (1º) trazia a foto de um dos acusados com a manchete “Atrocidade da Justiça: Mente Intelectual de 9 /11 foi poupado da pena de morte em um acordo chocante – ele merece o inferno.”
Com a decisão desta sexta-feira do Pentágono, o caso volta à incerteza.
O relatório esteve em Guantánamo no início do ano, quando acompanhou o depoimento do psicólogo James Mitchell, identificado como uma das mentes por detrás das chamadas “técnicas avançadas de interrogatório” utilizadas pela CIA em prisões secretas em todo o mundo, conhecidas como “locais negros”, nos primeiros anos da Guerra ao Terror que começou após o 11 de Setembro.
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