Ó dólar comercial mostra um aumento modesto esta tarde, após uma manhã de forte volatilidade causada pelos temores do mercado sobre uma possível recessão nos Estados Unidos. O mercado recebeu com preocupação os dados fracos da leitura de julho da “folha de pagamento”, o relatório oficial de emprego dos EUA. A princípio, o indicador provocou um amplo movimento de aversão ao risco, que prejudicou as moedas dos países emergentes e levou o dólar a tocar o patamar de R$ 5,79, maior patamar desde março de 2021. Após a primeira hora de negociação no câmbio local, o O forte enfraquecimento da moeda americana levou a uma correção do real, que teve dificuldades para definir um rumo.
Por volta das 13h15, o dólar comercial tinha leve alta de 0,03%, a R$ 5,7367, após tocar na máxima intradiária de R$ 5,7926 e na mínima de R$ 5,7050. O euro comercial manteve forte alta ao longo da sessão até o momento, e subiu 1,14%, a R$ 6,2565, no horário citado.
No exterior, o índice DXY – que mede o dólar frente a uma cesta de seis pares de moedas – caiu 1,07%, para 103,30 pontos, sob a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) terá que aprofundar os cortes de juros diante de uma crise mais abrupta. desaceleração da economia americana. Frente às moedas pares do real, o dólar apresentou valorização de 0,73% frente ao peso mexicano; subiu 0,28% em relação ao peso chileno; e avançou 0,29% no confronto com o peso colombiano.
A folha de pagamento mostrou geração de 114 mil empregos nos Estados Unidos em julho, bem abaixo dos 185 mil previstos pelo mercado, além de aumento da taxa de desemprego no país de 4,1% para 4,3%. Os números somaram-se a outras medidas recentes do mercado de trabalho e da atividade americana num quadro que indica uma desaceleração acentuada que poderá levar o país a uma chamada “aterragem forçada” – caracterizada por uma recessão após um longo período de altas taxas de juro.
“A conclusão que se pode tirar desses indicadores é inequívoca, o mercado de trabalho está desacelerando: menor taxa de criação de empregos e aumentos salariais, e aumento da taxa de desemprego”, define Gino Olivares, economista-chefe da Azimut Brazil Wealth Management . “Os dados divulgados hoje não só aumentaram a probabilidade de a Fed começar a cortar as taxas de juro na sua próxima reunião (setembro), mas também aumentaram a probabilidade de o Comité ter de fazer cortes mais agressivos”, afirma.
Ao contrário da resposta do mercado de ontem aos dados mais fracos dos Estados Unidos, o real não desacelerou em relação ao dólar, uma vez que os temores de uma recessão na economia americana são compensados pela fraqueza da moeda americana no exterior.
“O que estamos observando na sessão de hoje é um movimento de busca por qualidade, busca por ativos de segurança, e é curioso ver o dólar enfraquecendo nesse contexto”, afirma Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX. Para ele, a reação do mercado pode ser entendida como uma busca por segurança em outras moedas como euro, iene e franco suíço, já que uma desaceleração econômica mais forte nos Estados Unidos aumenta a incerteza em relação à moeda americana.
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