A confiança empresarial atingiu, em julho, o maior nível em quase três anos, impulsionado pelo bom humor espalhado no comércio, serviços, construção e indústria, segundo o superintendente de estatística do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), Aloisio Campelo Jr.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) calculado pela instituição subiu 1,3 ponto entre junho e julho, para 97,6 pontos, o maior aumento desde novembro de 2023 (1,4 ponto). Com isso, levou o índice ao melhor patamar desde setembro de 2022 (98,4 pontos).
Uma combinação de fatores favoráveis produziu o resultado, segundo ele. “A indústria e a construção estão em bons momentos. A construção está em boa fase depois de anos sem crescimento.”
De junho a julho, a confiança da indústria subiu 3,3 pontos e a confiança da construção aumentou 0,9 pontos. Campelo avalia que atualmente há um bom desempenho em bens de capital. Houve retorno do investimento na economia, com a renovação de máquinas e equipamentos, o que beneficiou a indústria de transformação.
A construção está se beneficiando da volta do Minha Casa Minha Vida, disse. E o comércio e os serviços voltaram a subir na confiança, após apresentarem queda nos resultados anteriores.
Na ICE, a confiança comercial aumentou 0,6 pontos entre junho e julho e a confiança nos serviços aumentou 0,2 pontos no mesmo período. Isto porque a procura por ambos os sectores é forte, como mostram os resultados mais recentes de ambas as áreas.
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) apontou aumento de 1,2% nas vendas do varejo restrito em maio, dado mais recente do indicador, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O volume de serviços manteve-se estável no mesmo período. Mas Campelo considerou que, sem cair, os serviços, que representam quase 70% do PIB, já têm um impacto favorável no conjunto da economia. O setor de serviços também é o maior empregador da economia brasileira.
“Acho que tivemos uma combinação de fatores que envolve também uma recuperação, uma questão cíclica da economia, que ‘bate’ com a retomada dos investimentos [na indústria com bens de capital] muito bem com o setor da construção”, afirmou.
“E o nível de rendimento continua a crescer, com o aumento do salário mínimo e a continuidade do programa de transferência de rendimentos”, notou, destacando que estes factores impulsionam a procura interna, em geral.
Segundo ele, não há motivos, no momento, para acreditar em queda, mas não estão descartados problemas climáticos ou desastres como o que ocorreu no Rio Grande do Sul com as fortes enchentes.
“A situação pode permanecer assim, com elevado grau de incerteza fiscal. E isso poderia fazer com que o dólar permanecesse em seu nível atual, alto ou subisse. Não temos como prever uma tendência”, disse ela em relação ao indicador de confiança.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo