A postura menos conservadora do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerônimo Powelldurante a coletiva de imprensa após o decisão em tarifas não foi suficiente para sustentar uma recuperação no real na sessão desta quarta-feira (31). Ó dólar comercial encerrou o dia em alta firme e acumulou alta de mais de 1% em julho.
Os riscos de um amplo conflito entre Vai Isso é Israel e tensão no mercado antes da reunião do Comité de Política Monetária (Copom) do Banco Central pressionou o intercâmbio lugar até o final do dia, o que incluiu também a formação do Ptax final do mês, o que aumentou a volatilidade nas primeiras horas de funcionamento.
O dólar à vista fechou o pregão de hoje com alta de 0,66%, a R$ 5,6541, e acumulou alta de 1,18% neste mês. A máxima intradiária foi de R$ 5,6841, enquanto a mínima foi de R$ 5,6064. O euro comercial, por sua vez, subiu 0,75%, a R$ 6,1184.
O desempenho do real também foi na contramão da tendência global de enfraquecimento do dólar, e a moeda brasileira registrou facilmente o pior desempenho do dia entre as 33 moedas monitoradas pelo Valor. Por volta das 17h05, o índice DXY caía 0,46%, aos 104,07 pontos. O dólar ainda registrou forte queda de 0,73% frente ao peso mexicano; rendeu 1,33% em relação ao peso chileno; e desvalorizou 0,75% frente ao peso colombiano.
A declaração do presidente do Fed, Jerome Powell, de que um corte nas taxas de juros em setembro nos Estados Unidos “poderia estar em cima da mesa” melhorou o ânimo do mercado como um todo, o que tirou o dólar das máximas intradiárias em relação ao real. O movimento, porém, não se sustentou, e a moeda americana voltou a subir com firmeza ao final da sessão.
De acordo com um negociante de divisas de uma empresa de gestão local, o movimento pode ter sido desencadeado pela notícia de que o Irão ordenou um ataque retaliatório contra Israel, depois de as forças israelitas terem matado um líder do Hamas que participava na tomada de posse do presidente iraniano em Teerão. Juntamente com o fortalecimento do dólar aqui, o Petróleo e o ouro acelerou a subida do mercado de futuros e a curva de taxas de juro nos Estados Unidos fechou mais, nota este operador.
O diretor da tesouraria de um banco de câmbio considera que o movimento do real desvinculado de seus pares indica que a moeda brasileira foi afetada por uma forte saída de recursos, já que o mercado ajusta suas posições no final de julho antes da reunião do Copom .
Anteriormente, o forte avanço do iene em relação ao dólar, depois do Banco do Japão (BoJ) elevando as taxas de juros do país, criou mais uma sessão de pressão sobre as moedas associadas ao “carry-trade”, como o real. Porém, pares como o peso mexicano e o rand sul-africano, também utilizados nessas estratégias, tiveram um dia positivo em linha com o movimento global, que deixou de lado a leitura da pressão sobre o real através do desmantelamento das operações carry-trade.
A formação da Ptax no final do mês foi apontada pelas operadoras como um fator local que poderia estar pressionando o câmbio. Embora seja calculado diariamente, o Ptax de final de mês tende a causar mais volatilidade na taxa de câmbio, pois servirá de referência para liquidação de contratos futuros. Com isso, é normal que haja alguma disputa sobre a condução dos preços entre longs (investidores que apostam na alta do dólar) e shorts (que apostam na queda).
Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora, concorda que a formação da Ptax afetou a cotação do dólar nesta sessão, mas acrescenta que o real poderá passar por um período de maior volatilidade nos próximos meses, devido a um cenário “mais complexo” em comparação aos seus pares, já que a agenda tributária ainda incomoda os investidores.
“O mercado acaba não acreditando que um governo com viés mais expansionista terá efetivamente cuidado com as questões fiscais”, diz o profissional, que vê os esforços para aumentar a arrecadação como esgotados e uma dificuldade para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, articular cortes de gastos necessários. A incerteza fiscal, portanto, é o principal motivo do viés negativo do mercado em meio às decisões sobre taxas de juros desta quarta-feira, na visão de Velloni.
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