As taxas de juros oferecidas pelo Tesouro Direto reagem à espera pela decisão dos juros no Brasil e nos Estados Unidos que acontece nesta quarta-feira (31). A expectativa é que o Banco Central mantenha a Selic no patamar de 10,50% ao ano por aqui.
O destaque do dia é qual será o tom do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) e se os líderes continuarão a levantar preocupações sobre os rumos da inflação e do risco fiscal no país.
Vale lembrar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,21% em junho, desaceleração ante a alta de 0,46% de maio. As projeções para os preços em 2024 subiram de 4,05% para 4,10% no Relatório Focus desta semana.
Nos EUA, o Federal Open Market Committee (Fomc) também deverá manter a taxa de juros no patamar atual de 5,25% e 5,50%.
Por volta das 11h30, os títulos prefixados e os vinculados à inflação subiam levemente. O Tesouro Prefixado de menor prazo, com vencimento em 2027, pagava ao final do dia 11,97% ao ano. Entre os IPCAs, o papel com vencimento em 2029 oferecia 6,36%. Ambos ainda em níveis considerados atrativos pelos analistas.
As decisões sobre taxas de juros no Brasil e no exterior, especialmente nos Estados Unidos, influenciam os títulos públicos porque, dependendo do cenário, as taxas oferecidas no Tesouro Direto precisam continuar atrativas. Ou seja, com taxas de juros de dois dígitos, os títulos prefixados tendem a oferecer mais.
Vale lembrar que as taxas e os preços dos títulos são inversamente proporcionais. O que significa que, tanto nos títulos prefixados quanto nos indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice-versa. Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir — pois garante maior rentabilidade se mantiver o investimento até o vencimento, o valor de mercado dos títulos diminui, o que implica uma perda temporária para quem possui os títulos na carteira.
Desempenho do Tesouro Direto nesta quarta-feira (31)
| Título | Rentabilidade anual | Investimento mínimo | Preço unitário | Maturidade |
| Tesouro Prefixado 2027 | 11,97% | R$ 30,46 | R$ 761,60 | 01/01/2027 |
| Tesouro Prefixado 2031 | 12,24% | R$ 33,52 | R$ 478,86 | 01/01/2031 |
| Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 | 12,02% | R$ 35,91 | R$ 897,86 | 01/01/2035 |
| Tesouro Selic 2027 | SELIC + 0,0809% | R$ 151,25 | R$ 15.125,46 | 01/03/2027 |
| Tesouro Selic 2029 | SELIC + 0,1483% | R$ 150,54 | R$ 15.054,99 | 01/03/2029 |
| Tesouro IPCA+ 2029 | IPCA + 6,36% | R$ 32,13 | R$ 3.213,62 | 15/05/2029 |
| Tesouro IPCA+ 2035 | IPCA + 6,20% | R$ 45,20 | R$ 2.260,38 | 15/05/2035 |
| Tesouro IPCA+ 2045 | IPCA + 6,34% | R$ 36,28 | R$ 1.209,38 | 15/05/2045 |
| Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 | IPCA + 6,23% | R$ 42,98 | R$ 4.298,46 | 15/05/2035 |
| Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2040 | IPCA + 6,16% | R$ 43,70 | R$ 4.370,92 | 15/08/2040 |
| Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2055 | IPCA + 6,25% | R$ 42,38 | R$ 4.238,59 | 15/05/2055 |
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