As perspectivas para os mercados de papel e embalagem são positivas no segundo semestre, quer do ponto de vista dos preços, quer do ponto de vista da procura, na avaliação de Klabin. A empresa divulgou, na manhã desta terça-feira (30), resultados do segundo trimestre mais fortes que o esperado pelo mercado.
“Temos muita segurança em relação ao papel e às embalagens, que têm mais previsibilidade e visibilidade. A dúvida é o preço da celulose de fibra curta”, afirmou, ao Valor, o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Marcos Ivo.
Na celulose de fibra curta, além das incertezas quanto à demanda chinesa, o início das operações da unidade Cerrado, Suzano, neste mês, aumenta a oferta de matéria-prima e tende a pressionar os preços no curto prazo. Na celulose fluff (utilizada em fraldas descartáveis e absorventes), segundo o executivo, a demanda segue forte e os preços permanecem estáveis.
Segundo o executivo, o segundo trimestre foi positivo no geral, com volumes maiores, bons preços e “custos em queda consistente”, em linha com os sinais mais recentes da empresa ao mercado. “O trabalho como um todo é destaque e materializa os resultados da Klabin, juntamente com os investimentos e ações realizadas nos últimos trimestres”, afirmou Ivo.
Com a entrada em operação de duas novas máquinas de papel do projeto Puma II, a MP 27 e a MP 28, a Klabin passa a capturar o ganho relacionado ao volume adicional de vendas, mas também a contribuição para a redução dos custos caixa, um dos destaques do o segundo trimestre. A melhora nesta conta ajudou a aumentar a margem Ebitda ajustada do segundo trimestre em 10 pontos percentuais, para 41%.
“A margem também é afetada pelo câmbio e pelos preços dos produtos, mas a Klabin está entregando resultados permanentes, como os volumes da MP 27 e da MP 28, que ainda não estão em plena capacidade”, explicou.
Enquanto a MP 27, feita em papel kraftliner branco (eukaliner), deverá atingir essa marca em 2025, a MP 28 terá volumes incrementais nos próximos três anos, contribuindo para mais geração de caixa e redução de custos.
A integração dos ativos florestais da Arauco no Paraná, cuja compra foi concluída em 16 de julho, também trará ganhos em termos de custos a partir do segundo semestre, com a redução dos investimentos para compra de madeira de terceiros e a maior proximidade de essas florestas nas fábricas da Klabin.
Especificamente no terceiro trimestre, parte dos benefícios gerados pelos ativos da Arauco serão compensados por custos adicionais com a paralisação geral da unidade de Ortigueira (PR), já em andamento.
Ao mesmo tempo, o desembolso de US$ 1,16 bilhão para ativos deverá pressionar a alavancagem financeira da Klabin no curto prazo, sem colocar em risco o cumprimento da política de endividamento da empresa e potencialmente abaixo do inicialmente projetado.
O teto de alavancagem, nos ciclos de investimento, é estabelecido em 4,5 vezes a relação entre a dívida líquida e o EBITDA. A empresa não trabalhava com a possibilidade de ultrapassar esse limite com a aquisição, mas sim de eventualmente se aproximar dele. Em junho, o índice estava 3,5 vezes em reais e 3,2 vezes em dólares.
A Klabin também inaugurou no primeiro semestre uma nova fábrica de embalagens de papelão em Piracicaba (SP), que contribuirá de forma mais significativa para a geração de caixa a partir deste trimestre.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo