A defesa de governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL)você irá registrar uma solicitação de anulação do relatório final da Polícia Federal que o indiciou por corrupção passiva e peculato no caso que investiga desvio de recursos públicos do Estado.
O suposto esquema teria ocorrido entre 2017 e 2020, época em que Castro era vereador e, posteriormente, vice-governador.
O caso, que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), agora tramita na Procuradoria-Geral da República (PGR), que deverá decidir se apresenta a denúncia contra o governador ou se solicita novas providências.
Em nota, a equipe de Castro informou que as informações que sustentam a investigação são “infundadas” e configuram uma “acusação criminal”.
Anteriormente, o advogado do governador, Carlo Luchione, havia dito que não foi informado sobre a acusação nem teve acesso aos autos.
“As informações que sustentam a investigação são infundadas e a defesa reitera que tudo se resume a uma acusação criminal, de réu confesso, em documentos que estão sob sigilo judicial e continuam vazando, o que foi contestado nos Tribunais Superiores devido a sua absoluta inconsistência”, diz o comunicado.
O governador é citado em investigações sobre dois acordos de confissão: a do empresário Marcus Vinícius de Azevedo, que foi assessor de Castro na Câmara Municipal, e a de Bruno Selem, funcionário da Servlog, empresa que administrava os contratos dos projetos em que os recursos teriam sido desviados.
O suposto esquema de corrupção teria ocorrido nas iniciativas assistenciais Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel. Segundo as investigações, os envolvidos teriam cometido peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, além de integrarem organização criminosa.
Em ambas as colaborações, os denunciantes afirmaram que Castro recebeu subornos dos fundos desviados e, em troca, deu benefícios políticos às empresas envolvidas.
O inquérito que investiga o chefe do Palácio Guanabara foi aberto em abril do ano passado pelo STJ. Em dezembro, a Justiça autorizou mandado de busca e apreensão contra o irmão de Castro, Vinícius Sarciá Rocha, que na época era presidente do conselho de administração da agência de desenvolvimento do Estado, AgeRio —deixou o cargo em janeiro deste ano.
Essa é a investigação que ficou conhecida pelas imagens do governador entrando em um prédio com uma mochila na qual, segundo um dos denunciantes, costumava guardar dinheiro de propina.
A defesa do governador destacou que ele ainda não foi ouvido no caso e, por isso, não pode dar a sua versão da história: “É estranho que, nesses anos todos, o governador nem tenha sido chamado a prestar qualquer esclarecimento sobre os fatos.”
A nota conclui que Castro confia no sistema de justiça e “tem certeza de que tudo estará esclarecido até o final do processo judicial”.
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