Presente nas Olimpíadas, foi desenvolvida uma raça 100% nacional com foco no esporte. Entre os nove cavalos que compõem a seleção brasileira de hipismo nas Olimpíadas de 2024, dois se destacam: Miss Blue, do cavaleiro Yuri Mansur, e Primavera Montana, de Stephan Barcha. Isso porque as éguas são as únicas de raça 100% nacional, o hipismo brasileiro (BH), que participam desta edição dos Jogos. Texto inicial do plugin Ao contrário dos atletas, que representam o Comitê Nacional de sua nacionalidade nas Olimpíadas, os cavalos podem ser estrangeiros, desde que possuam passaporte administrativo do país. Antes do Miss Blue e do Primavera Montana, outros cavalos da raça entraram para a história da Confederação Equestre Brasileira, com presença em pódios e tudo mais. Aspen é o mais conhecido deles. Em Atlanta 1996 e Sydney 2000, por exemplo, o cavalo conquistou o bronze para o Brasil na prova de salto coletivo ao lado de Doda Miranda. Mais recentemente, Land Peter do Feroleto integrou a equipe de salto olímpico dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016. E, em 2008, em Pequim, o Escudeiro do Rincão disputou a Prova de Equitação Completa. Conheça a raça equestre brasileira A raça equestre brasileira foi desenvolvida em São Paulo, no final da década de 1970, com o objetivo de produzir animais para fortalecer o esporte no país, a fim de ganhar maior visibilidade nas principais competições do mundo. A iniciativa partiu de Enio Montes, um dos pioneiros na criação do cavalo lusitano e grande defensor do hipismo. Éguas criadas no Brasil são destaque nas Olimpíadas Luis Ruas/Divulgação Quanto custa um cavalo equestre brasileiro? Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Equestres (ABCCH), a raça é resultado da mistura de mais de 20 raças diferentes, com origens da Europa à América Latina. Anglo Europeu, Bávaro, Bayern, Frísio, Hessen, Sela Argentina, Sela Belga, Sela Dinamarquesa, Sela Uruguaia, Trackener, Wurttenberg, Zanguersheide e Zwebrucken são algumas das raças que fizeram parte de sua formação. Foi essa mistura que permitiu o desenvolvimento de animais com aptidão para os esportes equestres: ágeis, leves e fortes, que podem custar até R$ 1 milhão, segundo a ABCCH. Saiba mais taboola Qual a altura de um hipismo brasileiro? Para entrar na elite, a raça não é o único ponto levado em consideração. Antes de serem considerados garanhões, os animais devem passar por um rigoroso processo de seleção. As éguas também poderão passar pela mesma audiência, recebendo o título na categoria Competição. A altura é um dos pontos avaliados, as fêmeas devem ter no mínimo 1,65 metros de altura, enquanto os machos devem ter 1,68 metros de altura. De caráter dócil e bom temperamento, os exemplares da raça equestre brasileira apresentam peito profundo, cernelha bem definida, longa, seca, musculosa e harmonia entre pescoço e dorso. Em média, as éguas têm 1,85 metros de comprimento e os cavalos 1,90 metros. Os diferenciais da raça equestre brasileira A avaliação de pedigree, morfologia, marcha e salto acontece no Festival Nacional do Cavalo Equestre Brasileiro, em São Paulo, e é realizada por uma comissão formada por veterinários, zootecnistas e agrônomos. No caso dos cavalos destinados ao treinamento, o veterinário Felipe Padilha explica que também é necessária análise para aprovação e registro no Stud Book, o livro genealógico. “Destaco que a técnica está sendo cada vez mais exigida, principalmente no salto, que é a prova mais comum. Por isso, é preciso ter cavalos mais adaptados a essa nova tendência global”, afirma. Isso significa, segundo Padilha, cavalos mais leves e ágeis em relação ao que tínhamos no passado. Além disso, os animais devem ter bom temperamento e excelente planejamento de trabalho, para que o cavaleiro possa controlá-los e obter sucesso nas competições. O especialista ouvido pelo Globo Rural acrescenta que o refinamento da técnica, da impulsão e da leveza se sobrepõem ao que era apresentado no passado, quando os cavalos eram mais pesados e sem requinte. “O que temos visto é uma mudança em que os animais importados não têm um papel tão destacado no hipismo brasileiro, enquanto os animais nascidos e criados no Brasil alimentam o mercado nacional, tornando-se a principal fonte para o esporte”, garante. Por isso, os criadores têm se preocupado em trazer bons materiais genéticos do exterior para implementar o padrão e acompanhar a tendência internacional.
taxa de juros para empréstimo
o que cai na prova da pmmg
como fazer empréstimo no bradesco
bpc loas pode fazer empréstimo
sac banco bmg
bradesco empréstimo consignado
saturação idoso tabela
0