O ministro Alexandre de Moraesdo Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (24) pedido da defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira passar do regime fechado para o semiaberto. Está preso desde fevereiro de 2023, condenado pela Justiça pelos crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação durante o processo, após fazer ataques a ministros do Supremo Tribunal e fazer desculpas pelo AI-5o mais duro ato de repressão da ditadura militar.
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Além da pena, o ex-parlamentar foi condenado ao pagamento de multa. Em sua decisão, Moraes destacou que, considerando que o pagamento da multa de 175 salários mínimos é requisito para progressão de pena, uma vez que não foi paga, não seria possível atender ao pedido de progressão de pena.
“O não pagamento deliberado da sanção penal pecuniária configura descumprimento de um dos requisitos legais objetivos para a progressão do regime punitivo”, destacou Moraes, que é relator do caso.
Na tarde desta quinta-feira (25), após decisão de Moraes, a defesa de Silveira efetuou o pagamento de R$ 247,1 mil (equivalente a 175 salários mínimos pelo atual salário mínimo nacional) e anexou o recibo aos autos do processo. A progressão do regime também foi novamente solicitada. Moraes ainda não comentou o processo.
O ministro também rejeitou pedido da defesa para ressarcir a multa criminal aplicada a Silveira dos R$ 624 mil bloqueados em bens e valores do ex-parlamentar.
Em outra frente, Moraes determinou que a Secretaria do Judiciário atualize o valor da multa aplicada ao ex-parlamentar e relacione todos os bens financeiros e bens bloqueados pelo STF.
Em nota, a defesa de Silveira reforçou o pedido de progressão de pena. “Conforme consta na decisão do senhor Alexandre de Moraes, de ontem (24), foi o único impedimento para a progressão do regime de Daniel Silveira. Por fim, a defesa informa aos brasileiros que o resgate de Daniel Silveira foi devidamente pago, sendo necessária a imediata progressão do regime”, diz a nota.
Em abril de 2022, o STF condenou Daniel Silveira, então deputado, a oito anos e nove meses de prisão, inicialmente fechada, e ao pagamento de multa, na época, de aproximadamente R$ 200 mil. A sentença incluiu ainda a perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos do parlamentar, impedindo-o de disputar as eleições de 2022. O cumprimento desses procedimentos cabia à Câmara dos Deputados.
No dia seguinte ao julgamento no STF, o então presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto concedendo-lhe indulto. O STF, porém, posteriormente anulou o “indulto” de Bolsonaro.
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