Grandes indústrias do setor de chocolates esperam redução no volume de vendas. A perspectiva de queda na procura de cacau levou a uma queda acentuada dos preços na Bolsa de Nova Iorque. Nesta quinta-feira (25/7), os contratos para entrega em setembro caíram 5,13%, para US$ 7,805 por tonelada. Leia mais Cultivo de cacau ganha espaço no noroeste paulista Receita de cacau no Brasil cai 37,4% no primeiro semestre de 2024 Para Ale Delara, sócia da Pine Agronegócios, não há mudanças nos fundamentos da oferta, mas indícios de que a demanda finalmente está pode estar cedendo é um fator que afeta o mercado. “CEO da Lindt [fabricante de chocolates] disse recentemente que viu uma desaceleração na demanda por seus produtos. Na próxima semana a Hershey divulgará seus resultados trimestrais e poderemos ver queda nos lucros”, afirma Delara. Os indícios de queda na demanda já eram esperados pelos agentes de mercado, em meio ao boom dos preços no exterior, que atingiram o nível recorde de US$ 11.878 por tonelada em abril, algo que não deve se repetir, prevê o analista. “Esse valor de perto de US$ 12 mil ficou para trás. Os preços estão nesta faixa de US$ 8.200 e US$ 7.700 há meses. O que mostra que o mercado está confortável com essa média.” A acomodação está também relacionada com as boas expectativas para a nova colheita 2024/25 na Costa do Marfim, com início da colheita previsto para outubro. +Veja mais citações na ferramenta Globo Rural “A produção deve ser boa, 1,9 milhão de toneladas, mas ainda 10% abaixo da média dos últimos anos”, comenta o analista. Açúcar O preço do açúcar disparou em Nova York, após a divulgação de dados ruins sobre a produção no Brasil. As ações Demerara com entrega prevista para outubro fecharam em alta de 4,19%, a 18,66 centavos de dólar por libra-peso. A moagem de cana-de-açúcar no Centro Sul caiu 11% na primeira quinzena de julho, em relação ao mesmo período do ano passado, para 43,17 milhões de toneladas. Com a menor disponibilidade de matéria-prima, a produção de açúcar caiu 9,7%, para 2,9 milhões de toneladas. Os números impactam os preços em Nova York, já que o Brasil é o maior exportador mundial da commodity. Café Após queda de mais de 3% na véspera, o café avançou. Os lotes do produto para entrega em setembro fecharam em alta de 1,54%, a US$ 2,3470 por libra-peso. Algodão O algodão recuperou-se dos mínimos recentes em Nova Iorque. Os contratos para dezembro fecharam em alta de 0,36%, a 68,90 centavos de dólar por libra-peso. Suco de laranja Por fim, os lotes de suco de laranja concentrado congelado (FCOJ) para setembro fecharam em queda de 2,12%, a US$ 4,2395 por libra-peso.
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