O Brasil registrou déficit em transações correntes de US$ 4,029 bilhões em junho, conforme anunciado nesta quinta-feira (25) pelo Banco Central (BC). No mesmo mês de 2023, o saldo em conta corrente foi negativo em US$ 182 milhões.
Nos últimos 12 meses, a diferença entre o que o país gastou e o que recebeu em transações internacionais relacionadas com comércio, renda e transferências unilaterais atingiu um saldo negativo de US$ 31,453 bilhões, equivalente a 1,41% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado. pela autoridade monetária.
Para 2024, o BC calcula um déficit em conta corrente de US$ 53 bilhões, conforme divulgado pela autoridade monetária no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI).
A entrada líquida de Investimento Direto no País (PDI) totalizou US$ 6,269 bilhões em junho. Em junho do ano passado, por sua vez, o PDI totalizou US$ 1,950 bilhão.
Fazem parte do PDI os recursos destinados à participação no capital e aos empréstimos diretos concedidos pelas sedes das empresas multinacionais às suas filiais no país e vice-versa. O retorno do investimento brasileiro no exterior também inclui essas estatísticas.
Nos 12 meses encerrados em junho, o PDI somou US$ 70,325 bilhões, ou 3,15% do PIB, ante 3,29% do PIB verificado no mesmo período de 2023. O valor é mais que suficiente para cobrir o déficit em conta corrente de 1,41% do PIB. o produto nos 12 meses.
Os investimentos estrangeiros em carteira tiveram entrada líquida de US$3,294 bilhões em junho. Em junho de 2023, por sua vez, houve entrada de US$ 5,837 bilhões.
No mercado de renda fixa, entraram US$ 4,458 bilhões líquidos em junho. Considerando apenas as negociações no país neste segmento, o resultado foi positivo em US$ 1,718 bilhão.
O fluxo de investimentos estrangeiros em ações via bolsas de valores resultou em uma saída de US$ 1,402 bilhão no mês, considerando tanto os investimentos via bolsa brasileira quanto a bolsa de valores de Nova York.
Para 2024, o BC projeta neutralidade na entrada líquida de investimentos em carteira, conforme divulgado no RTI.
As novas emissões de dívida externa de médio e longo prazo por parte de empresas privadas e estatais representaram o equivalente a 179% das amortizações vencidas ao longo de junho.
Rolar abaixo de 100% mostra que as novas colocações foram insuficientes para cobrir todos os pagamentos. Em junho de 2023 a taxa de rolagem foi de 113%.
Para os empréstimos tomados diretamente, ou seja, sem emissão de títulos no mercado internacional, o BC apurou taxa de rolagem de 171% em junho (79% em junho de 2023).
Para as emissões que envolvem lançamento de valores mobiliários, como bonds, “notes” e “commercial papers”, o percentual foi de 245% no período (1.664% em junho de 2023).
A remessa líquida de lucros e dividendos das empresas ao exterior foi de US$ 3,865 bilhões em junho. Em junho de 2023, por sua vez, as remessas foram de US$ 3,649 bilhões.
O BC calcula remessas líquidas de US$ 42 bilhões em lucros e dividendos para 2024, conforme divulgado no RTI.
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