Os financiamentos do setor imobiliário totalizaram R$ 149 bilhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 30% em relação ao mesmo período de 2023, informou a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
O crédito imobiliário com recursos de poupança, integrante do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), atingiu R$ 82,1 bilhões nos primeiros seis meses de 2024, um aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O financiamento por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) atingiu R$ 67,2 bilhões, um aumento de 75% nesta comparação, refletindo a retomada do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), segundo a Abecip.
Para 2024 como um todo, a entidade prevê um crescimento de 7,6% nos financiamentos com recursos de poupança, da ordem de R$ 164 bilhões. Segundo a associação, se concluído, o volume ficará entre os três melhores resultados da história, obtidos em 2021 e 2022.
Para o financiamento com recursos do FGTS, a Abecip trabalha com orçamento do conselho curador de R$ 106 bilhões, que deve ser liberado. “No entanto, dado o forte desempenho das contratações neste 1.º semestre, existe a possibilidade de complementar o orçamento para permitir a manutenção dos volumes financiados para o resto do ano”, afirma a associação em nota.
Caso as projeções se confirmem, o volume total de empréstimos (SBPE mais FGTS) deverá atingir cerca de R$ 270 bilhões para 2024, um aumento de 7,8% sobre o aplicado em 2023, segundo a Abecip.
A poupança, principal fonte de financiamento do crédito imobiliário, teve saídas líquidas de R$ 8,1 bilhões no primeiro semestre de 2024. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), esse resultado poderia ter sido mais prejudicial, mas foi mitigado pelo desempenho das entradas líquidas em maio e junho. Com isso, o saldo de poupança encerrou o semestre com crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023.
Segundo Sandro Gamba, presidente da associação, dadas as condições de financiamento da poupança, outras fontes de recursos para crédito imobiliário têm tido crescimento significativo, como a Letra Imobiliária Garantida (LIG) e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI).
“A LIG, por exemplo, com saldo de R$ 117 bilhões em junho de 2024, apresentou crescimento de 13% em relação a junho do ano passado, e a LCI, com saldo de R$ 363 bilhões, registrou aumento de 20%”, disse.
O presidente da Abecip destacou que após as medidas de restrição aos títulos isentos do Conselho Monetário Nacional no final de janeiro, as LCIs e LIGs tiveram reduções importantes nas emissões, o que deverá reduzir a sua participação no conjunto de fontes de recursos para crédito. imobiliária.
“Depois da poupança, a fonte de recursos para crédito imobiliário com custo mais adequado é o LCI, daí a importância de mantê-lo atrativo aos investidores”, afirmou Gamba.
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