Ó Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Diasafirmou que o Brasil arcará com metade dos custos da secretaria do Aliança Global Contra a Fome. A estrutura administrativa da iniciativa, pré-lançada nesta quarta-feira (24) durante evento do G20, deverá custar entre US$ 18 milhões e US$ 20 milhões até 2030. Desse montante, o Brasil pagará cerca de US$ 9 milhões a US$ 10 milhõessegundo Dias.
A aliança será uma plataforma de “match” entre países, instituições multilaterais de desenvolvimento e centros de investigação para a implementação de políticas públicas reconhecidas internacionalmente para combater a fome e a pobreza. Dias disse que incluirá o Bolsa Família, o CadÚnico e o programa de alimentação escolar na cesta de programas da iniciativa.
“Já existe uma decisão de metade do valor previsto para governação [da aliança] até 2030 – monitorar as metas da Aliança e todo o trabalho para apoiar os países – custará aproximadamente US$ 18 milhões a US$ 20 milhões até 2030. O Brasil contribuirá com metade, de US$ 9 milhões a US$ aproximadamente 10 milhões, junto com países como Noruega e outros que também estejam dispostos a colaborar”, disse Dias.
O ministro listou então as iniciativas brasileiras que estarão na lista de programas da Aliança Global Contra a Fome. O Programa de Transferência de Renda, Alimentação Escolar, integrado à Agricultura Familiar e, destaco, o Cadastro Único. Esses são os programas do Brasil. “De outros países têm experiências muito boas nesta área de formação de jovens, formação de adultos e também de apoio ao empreendedorismo”, acrescentou.
O ministro falava aos jornalistas após o lançamento do relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo (SOFI) pelas Nações Unidas, no Rio, no contexto do pré-lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.
Dentro da iniciativa global, os países que desejarem implementar estes programas poderão contar com assistência técnica e financeira de outras nações e organizações multilaterais e de desenvolvimento. O encontro desta tarde, que conta com a participação do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentará os documentos da Aliança para que outros países possam aderir ao projeto.
O ministro disse estar “muito otimista” de que mais países participariam da aliança. A iniciativa global só será lançada oficialmente em novembro, na Cimeira de Chefes de Estado do G20.
Dias também comentou os resultados do Mapa da Fome, divulgado esta quarta-feira, que indicavam que há mais de 8,4 milhões de pessoas desnutridas no país. Apesar dos dados, o ministro comemorou a melhora no indicador de insegurança alimentar grave, que reduziu 85% de 2022 para 2023. A redução significa que a condição deixou de atingir, de um ano para outro, 17,2 milhões para 2,5 milhões de brasileiros.
O ministro atribuiu a melhora nos indicadores à reformulação do Bolsa Família, que além do benefício base de R$ 600, prevê acréscimos de R$ 150 para cada criança até 6 anos, e de R$ 50 para gestantes e jovens entre 7 e 17 anos. , mais uma taxa adicional para bebês de até seis meses.
Dias também atribuiu o crescimento da pobreza extrema e da insegurança alimentar de 2019 a 2022 a um “grande retrocesso político”, quando o Brasil voltou ao chamado Mapa da Fome.
“Infelizmente, isso foi causado por um grande revés político que comprometeu as políticas e programas sociais. Naqueles anos, o Brasil desconstruiu seu sistema de proteção social”.
E acrescentou: “A própria democracia brasileira estava em risco. Esse projeto não prevaleceu e a democracia triunfou. A população, porém, não escapou ilesa; quem mais sofreu foram os mais pobres”.
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