Desde fevereiro, coletamos cinco recomendações mensais de dez casas especializadas. E desde então, nada menos que 67 criptomoedas diferentes foram citadas entre as mais promissoras. Com as indicações muito fragmentadas, alguns desses tokens entraram e saíram das listas muito rapidamente. Outros se consolidaram, à medida que projetos relacionados a eles amadurecem no setor.
“Todos esses tokens que se repetiram nas nomeações ao longo dos meses compartilham algumas das mesmas características fundamentais que podem explicar sua predominância”, afirma. Danilo Matos, especialista em Marketing da NovaDAX. “Podemos citar alta capitalização mercado, inovação contínua nas redes, envolvimento ativo com investidores e desenvolvedores de longo prazo, adoção institucional e casos de uso bem-sucedidos.”
Nestes seis meses de compilação, o maior expoente do segmento, o Bitcoin, não poderia deixar de estar entre os líderes em menções. Mas ele não estava isolado na liderança.
Os mais famosos do grupo apareceram em todos os artigos consolidados mensais publicados até julho. A sua participação nas listas dos cinco destaques das casas consultadas para o respetivo mês variou entre 40% e 80%. Os 100% não foram alcançados porque alguns analistas afirmam que “ter o bitcoin no radar é obrigatório”.
Em outras palavras, você quer investir apenas em um criptografia? É bitcoin na cabeça.
Nos últimos seis meses, o bitcoin viveu momentos históricos. Bateu recorde, aproximando-se de US$ 74 mil em março, paralelamente à consolidação dos ETFs no mercado americano. No momento, se acomodou em uma faixa de preço mais “saudável”, segundo especialistas, variando um pouco acima ou abaixo de US$ 60 mil. No ano, até junho, a maior criptomoeda do mercado acumulou alta de 50%.
Ranking de criptos preferenciais no 1º semestre
Nome | relógio | Citações | Capitalização | Rentabilidade na 1ª semana |
Presente em seis meses | ||||
Bitcoin | Bitcoin | 38 | US$ 1,3 trilhão | +50% |
Ethereum | ETH | 36 | US$ 412 bilhões | +50% |
Solana | SOL | 37 | US$ 81 bilhões | +70% |
Polígono | MATIC | 9 | US$ 5,2 bilhões | -40% |
Presente em cinco meses | ||||
Pilhas | STX | 13 | US$ 2,5 bilhões | +15% |
Ler | EU FAÇO | 7 | US$ 1,6 bilhão | -25% |
Presentes em quatro meses | ||||
Avalanche | AVAX | 8 | US$ 11,8 bilhões | -10% |
Elo de corrente | LINK | 8 | US$ 8,3 bilhões | -5% |
Arbitragem | BRA | 7 | US$ 2,6 bilhões | -40% |
Pendle | PENDENTE | 7 | US$ 630 milhões | +320% |
Renderizar | RNDR | 6 | US$ 2,6 bilhões | +70% |
“Bitcoin e ethereum são os ativos fundamentais para qualquer investidor em criptomoedas, pois, além de serem os maiores em capitalização de mercado, representam os principais pilares da tese de investimento em criptomoedas”, reforça Jose Artur Ribeiropresidente da Coinextacrescentando que a injeção de liquidez gerada pelos ETFs foi fundamental para a popularização desses ativos.
“Bitcoin e Ethereum estão para uma carteira criptografada assim como o arroz e o feijão estão para um prato do dia a dia”, ilustra João Marco Cunhadiretor administrativo da Hashdexdestacando também que ETFs Ethereum começaram a ser negociados oficialmente ontem.
Entre as altcoins (todas as criptomoedas exceto bitcoin) mais citadas, a estrela ainda é justamente a ethereum (ETH), destacado no momento em que começaram as negociações de seus ETFs no mercado americano. O sinal verde para o lançamento dos produtos foi dado pelo regulador, o Comissão de Segurança e Câmbio (SEC, Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos), em maio.
Ethereum foi um dos protagonistas em todas as seis edições, com maior ou menor peso, oscilando entre 30% e 80% do total de citações mensais. No primeiro semestre, o ETH também valorizou cerca de 50%, flertando com nova máxima, acima de US$ 4 mil, em março, mas voltando a orbitar na casa dos US$ 3 mil.
“Ethereum havia sido o ‘patinho feio’ do ano passado, ficando muito atrás de outras moedas, mas com a aprovação inesperada dos ETFs, tornou-se uma das maiores recomendações”, destaca Teodoro Fleury, gerente e diretor de investimentos da Ativo QR. Ele acrescenta que também avalia positivamente as atualizações tecnológicas bem-sucedidas na rede.
Daniel GonzálezAnalista de criptografia na Bitsoreforça que a rede Ethereum se destaca pela versatilidade, que não só melhorou sua escalabilidade e eficiência na criação de contratos inteligentes e aplicações descentralizadas (dApps), mas também permitiu o staking, processo semelhante ao da renda fixa, em que o investidor é remunerado por disponibilizar seus tokens para outros usuários.
Ron Szusteranalista em MB, reforça que ethereum é a rede com maior número de aplicações, contratos inteligentes, tokenização e memecoins. “Quando não acontecem no Ethereum, acontecem na próxima rede, que é Solana.”
Além de arroz e feijão
Correndo à margem, o maior concorrente da rede Ethereum, que já ganhou destaque desde o ano passado, Solana (SOL) também esteve presente em todas as indicações desde fevereiroocupando entre 50% e 80% das listas com os cinco “topos” do mês.
Os principais gatilhos para o crescimento do uso da rede têm sido os menores custos de operações na rede na criação de contratos inteligentes, atraindo mais varejo, e o hype do memecoin é lançado no primeiro trimestre.
No primeiro semestre, Solana ganhou cerca de 70%, em ritmo menos intenso, ante o salto de 500% registrado nos últimos 12 meses, quando a faixa de preço ia de US$ 17 a US$ 200. Em julho, os tokens estão sendo negociados na faixa de US$ 160.
“Solana foi o grande destaque do final de 2023 e início de 2024”, nota Fleury. “É uma rede que apresentou novos casos de uso, crescendo significativamente no número de usuários e desenvolvedores.”
González acrescenta que solana ganhou popularidade devido à sua alta velocidade de transação e baixo custo. “Seu ecossistema em expansão e capacidade de gerenciar milhares de transações por segundo fazem dele um investimento eficiente e promissor”, afirma. Solana atingiu seu valor recorde em novembro de 2021, assim como Ethereum, atingindo US$ 260.
Matos destaca ainda que, no primeiro semestre deste ano, a rede Solana registrou mais transações que o Ethereum, impulsionada ainda pelas parcerias com Google Cloud e AWS, sistema de dados em nuvem da Amazon.
“Solana sempre foi vista como uma rede que não apenas se enfrentaria, mas até tiraria a liderança do Ethereum no mercado de tokenização”, afirma. Beto Fernandesde Foxbit.
Ribeiro, da Coinext, também destaca que, depois dos ETFs de ethereum, as expectativas já se voltam para o lançamento dos ETFs solana.
E como quem não quer nada, lá no bebê quieto, Polígono (MATIC) Também esteve presente em todas as listas de destaques mensais. Mesmo com uma participação tímida, entre 10% e 20%, ainda foi lembrado por algumas casas.
Polygon é uma rede de segunda camada no Ethereum. Tradução: uma rede blockchain secundária, construída a partir da rede base. Ao contrário dos maiores destaques, Polygon registra queda de 40% no ano até junho.
Cunha, da Hashdex, observa que “não é surpresa que esse ativo tenha aparecido em muitas recomendações”, pois é uma das mais famosas soluções de escalabilidade de segunda camada da rede Ethereum. “Soma-se a isso alguma expectativa causada pelo lançamento da versão 2.0, e pela substituição do token MATIC pelo POL.”
Para Fernandes, da Foxbit, atualizações tecnológicas como a que a Polygon está realizando “geralmente são bons gatilhos para valorização de preços, o que não aconteceu até agora”. Embora ainda não tenha sido valorizado, afirma, “O otimismo por parte do mercado permanece até que a atualização seja concluída.”
Gabriel Lacerdaconsultor de investimentos na Transferência Principaldestaca que a Polygon segue a mesma lógica da Solana, de “ser um projeto importante com seu blockchain para inúmeros projetos do setor”.
Presentes em cinco das seis edições dos destaques criptográficos mensais, Lido (LDO) e Stacks (STX) são tokens utilitários relacionadas a projetos dentro das duas maiores redes do ecossistema: nada mais que Bitcoin e Ethereum.
O Lido aparece na lista dos mais citados, seguindo a mesma linha do Polygon: pouco citado, mas (quase) sempre citado. O token está associado ao protocolo que gera liquidez para os detentores de ethereum, que podem “depositar” (staking) suas moedas na rede Lido, receber um “recibo de depósito”, o stETH, e estas podem ser negociadas no mercado secundário, como explicou Matos. O investidor pode obter ganhos nessas operações sem negociar diretamente seus ETHs.
No primeiro semestre, o Lido registou uma quebra de 25%. No período, o mínimo registrado foi de US$ 1,5070 e o máximo foi de US$ 4,0240.
“O ecossistema de staking de LDO é bastante interessante, ainda que tenha perdido um pouco da sua força”, afirma Fernandes. “Ele continua promovendo muito mais liquidez, permitindo que os investidores bloqueiem ETHs na rede para obter recompensas, mas recebam uma versão ‘sintética’ deste token em troca de manter intacta a propriedade do ativo.”
Stacks (STX) está relacionado a um projeto bastante inovador para o ecossistema: ampliar os casos de uso da rede Bitcoin, que até então tinha apenas a atividade básica de “rodar” a maior criptografia do mercado.
No primeiro semestre do ano, a STX acumulou leve perda de 5%, negociando entre mínima de US$ 1,2413 e máxima de US$ 3,8404, demonstrando a intensa volatilidade deste token. Ao longo de algumas semanas deste ano, aumentou quase 40% e caiu mais de 20% em outros. Lembrando que, devido ao baixo valor negociado, os percentuais ficam mais acentuados.
Szuster, da MB, explica que a proposta é desenvolver uma rede de segunda camada na rede Bitcoin para permitir o desenvolvimento de contratos inteligentes, segmento em que Ethereum é líder absoluto e em que Solana apresenta forte crescimento.
Os líderes do projeto contam com força da comunidade bitcoin para consolidar e expandir a proposta, observa Szuster. Isso preencheria a lacuna de aplicação que existe na rede bitcoin, permitindo também o desenvolvimento de instrumentos de Finanças Descentralizadas (DeFi), NFTs (tokens não fungíveis) e outros.
“Há muita atividade DeFi na rede Bitcoin que está sendo desenvolvida pela Stacks”, diz Fleury. “Dada a ótima performance do bitcoin e a falta de soluções para criação de contratos inteligentes em sua rede, a STX dominou esse mercado, e o preço do token acompanhou esse movimento.”
Casos de uso consolidados
Valter Rebelochefe de ativos digitais na Pesquisa Empíricaaponta que os destaques dessas recomendações apontam para um tipo de “escolha padrão, focada em casos de uso bem estabelecidos, como bitcoin, ethereum e solana”, estando Lido e Stacks justamente ligados a estes.
Rebelo reforça ainda que o bitcoin e o ethereum alcançaram um novo patamar de atratividade com seus respectivos ETFs lançados no mercado americano, conquistando o apoio de investidores institucionais.
Para ele, é interessante notar que foram 67 tokens diferentes nessas seis edições, correspondendo a mais ou menos 10 por mês, com bitcoin e ethereum sendo mencionados em praticamente todos eles. “Por que isso muda tanto no curto prazo? Na criptografia, existe um grande variedade de ativos e, dependendo do momento, a atenção do mercado para o que mais responde às variações de preços, casas optam por recomendar uma pequena exposição a esses tokens para investidores.”
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