Outro novo projeto de lei está em análise na Câmara dos Deputados e propõe regulamentar os serviços de vídeo sob demanda (VoD), obrigando as empresas a pagar impostos.
O PL2331/22 estabelece que as empresas devem recolher a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine). A Condecine é uma homenagem cujas receitas se destinam à promoção do cinema e do audiovisual nacional.
A Câmara também analisa outra proposta com o mesmo objetivo de regulamentar o VoD no Brasil. O PL 8889/17 está pronto para análise no Plenário. O relator, deputado André Figueiredo (PDT-CE), apresentou parecer preliminar, cuja votação depende de acordo entre os partidos.
O PL 2331/22, de autoria do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), será analisado conclusivamente pelas comissões de Cultura; de comunicação; Finanças e Fiscalidade; e Constituição e Justiça e Cidadania.
Pelo texto, a Condecine será anual com alíquota progressiva, obedecendo às seguintes regras.
- empresas com faturamento acima de R$ 96 milhões pagarão alíquota de 3%;
- empresas com faturamento entre R$ 4,8 milhões e R$ 96 milhões pagarão 1,5%;
- serviços com faturamento inferior a R$ 4,8 milhões terão a alíquota zerada; Isso é
- o imposto será reduzido pela metade quando 50% do conteúdo do catálogo de serviços for nacional.
Para calcular o imposto, as empresas devem separar os valores obtidos com os serviços de streaming do lucro que obtiveram com outros serviços, como publicidade, conteúdo esportivo, entre outros.
Alguns serviços estarão isentos de impostos, como conteúdos jornalísticos e conteúdos audiovisuais sob demanda que sejam estritamente educativos.
Caso haja alterações no texto, ele retornará ao Senado para novo turno de votação. Se não houver, poderá ir para sanção presidencial.
Lula defende regulamentação de plataformas de streaming
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já manifestou apoio ao PL 8889/17, do deputado André Figueiredo (PDT-CE).
Em junho, durante evento em homenagem ao Dia do Cinema Brasileiro, no Rio de Janeiro, ele defendeu a regulamentação das plataformas de streaming e VOD.
Pela proposta, as distribuidoras de conteúdo terão que investir pelo menos 10% do seu faturamento em produções nacionais.
Lula instou o setor audiovisual brasileiro a se mobilizar para que o projeto legislativo avance.
“Agora no Congresso Nacional as coisas são votadas pelo celular. Quando o tempo está quente, os deputados não vão, ficam cada um em suas casas e votam pelo celular. Então é importante que a nomeação seja de homem para homem, de mulher para mulher”, disse Lula
O discurso do presidente seguiu o mesmo rumo do que foi dito pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, no mesmo evento. O chefe da instituição de fomento defendeu regulamentação e tributação mais dura das plataformas de streaming.
“Eles [as plataformas] pagará imposto, 1,5%. Quanto pagam na União Europeia? 20%. Por que é apenas 1,5%? E terão acesso a recursos públicos e linhas de crédito”, criticou Mercadante na época.
Com informações publicadas originalmente pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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