Você tem uma viagem ao exterior planejada para as férias e a intensa alta e queda do dólar frente ao real nas últimas semanas Isso lhe deu um arrepio na espinha? Bem, não deveria, se você seguir os conselhos dos educadores financeiros. Não existe bola de cristal para o câmbio: para evitar comprar o dólar na alta, é preciso parcelar ao máximo a compra da moeda até a data da viagem.para tornar o preço médio mais atrativo.
“Dessa forma, o viajante não será aquele que terá comprado o dólar mais barato, mas também estará longe de ter comprado o mais caro”, define. Bruno Foresti, diretor do Ouribank.
Esperar o melhor momento para a moeda cair é ainda mais perigoso agora. Até dezembro, o cenário global promete permanecer instável devido aos conflitos geopolíticos em curso e às eleições presidenciais americanasque prometem continuar a agitar o câmbio e os investimentos.
No Brasil, com o término do mandato do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, criticado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro, o mercado deve continuar temeroso sobre quem será o novo presidente da autoridade monetária indicada pelo presidente, pressionando o câmbio.
Vários bancos projetam que o dólar encerre o ano entre R$ 5,20 e R$ 5,40. Ou seja, não muito longe do patamar atual de R$ 5,44. Mas a chance de sobressaltos por ruídos políticos, como os observados nas últimas semanas, é grande.
Foresti ressalta que geralmente haverá maior economia em taxas quanto mais dólares um viajante comprar por transação. Mas não é essa diferença de tarifas que vai definir a viagem. “O mais importante é evitar o uso do cartão de crédito, que incorre em IOF de 4,38%. Parcelando é possível obter um preço médio da moeda mais vantajoso e realizar transações com o dinheiro que sobra no final de cada mês, evitando sobrecarregar o orçamento próximo ao passeio.”
O dinheiro não precisa ficar na sua conta
Se precisar de um empurrãozinho extra para parcelar a compra da moeda, hoje é possível obter renda em dólar enquanto a viagem não chegaprincipalmente devido às taxas de juro americanas, que actualmente se encontram em níveis elevados.
Ao investir dólares em títulos do Tesouro dos EUA de curto prazo (1 a 3 meses)considerada uma das aplicações mais seguras do mundo, através de contas internacionais é possível ter uma rentabilidade que varia de 4% a 5% em dólares. É preciso, no entanto, ter o cuidado de ‘casar’ o vencimento dos títulos com a data da viagem, aconselha planejadora financeira Luciana Ikedo.
Dessa forma, é possível não só obter renda em dólares, mas também pagar menos Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), diz Ikedo.
“Se o viajante transferir seu dinheiro diretamente para sua conta internacional, ele pagará 1,10% do imposto, enquanto se transferir para a conta de investimento será cobrado IOF de 0,38%. o dinheiro para utilização do cartão de débito internacional da conta terá o IOF reduzido”
Para economizar ainda mais na compra de moeda, você deve escolher uma conta que não tenha taxas altas ou que não cobre taxas pelo uso da contaalém de verificar se o câmbio oferecido é realmente vantajoso.
“Estes valores serão particularmente importantes porque serão realizadas diversas operações ao longo do tempo. Se cada transação envolver uma comissão elevada sobre a taxa de câmbio, poderá pesar no valor final”
O único ponto de atenção, ressalta Foresti, do Ouribank, é que Caso o viajante faça investimentos no exterior, terá que declarar seus rendimentos no Imposto de Renda do próximo ano e pagar impostos sobre a renda. Ikedo aconselha: antes de viajar, certifique-se de que seu cartão de débito esteja disponível para uso no exterior.
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