Ó dólar As negociações comerciais encerraram a sessão desta sexta-feira (12) com queda moderada, após movimento de recuperação do real que se seguiu a um primeiro estágio negativo de negócios para a moeda local. Anteriormente, um suposto novo intervenção cambial no Japão tomou o iene ao máximo e novamente pesado contra o real, devido à relação entre a moeda brasileira e a moeda japonesa em operações de “carry-trade”. Este movimento, no entanto, não foi sustentado e o real alinhou-se com a tendência global de enfraquecimento do dólar, apesar de ter desempenho inferior aos seus homólogos latino-americanos.
O dólar à vista fechou em queda de 0,20%, a R$ 5,4310, após bater a máxima intradiária de R$ 5,4656 e a mínima de R$ 5,4155. No acumulado da semana, o dólar registrou queda de 0,56%. O euro comercial subiu 0,18% hoje e 0,03% na semana, a R$ 5,9230.
No exterior, o índice DXY – que mede o dólar frente a uma cesta de seis pares de moedas – caía 0,33%, para 104,09 pontos, por volta das 17h05. Ao mesmo tempo, o dólar caía 0,76% frente ao peso mexicano; 0,90% em relação ao peso chileno; e 0,58% em relação ao peso colombiano.
Anteriormente, o real vivia sua segunda sessão negativa consecutiva devido a uma suposta intervenção cambial por parte do Ministério das Finanças do Japão, o que teria levado os investidores a fecharem mais operações de “carry-trade” que beneficiam a moeda brasileira. Essas operações consistem em retirar recursos de países com juros baixos, como o Japão, para investir em países de renda mais elevada, como o Brasil.
Assim, o real sofreu com a interrupção abrupta (“stop loss”) dessas posições à medida que o iene se valorizava frente ao dólar. No final da tarde, a moeda americana tinha caído 0,23%, para 157.902 ienes, um dia depois de cair quase 2% face à moeda japonesa.
A desvalorização do real, porém, não se sustentou, dado um ajuste na taxa de câmbio local que deixou a moeda brasileira em linha com a tendência global de queda do dólar, causada pelo otimismo dos investidores devido aos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) este ano, mesmo após a leitura mais forte do que o esperado do índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos em junho.
Em relatório enviado hoje, estrategistas do Bank of America (BofA) elencam a posição comprada em real (aposta na valorização da moeda brasileira) frente ao iene como uma das operações recomendadas no mercado de câmbio. O banco americano, que abriu essa posição em abril, tem preço-alvo de 32 ienes por real, com nível “stop” de 28 ienes por real. No final da tarde, o real operava quase estável frente à moeda japonesa, a 29,08 ienes.
A avaliação que justifica a aposta dos estrategistas do BofA é que o crescimento econômico no Brasil deverá surpreender o mercado, enquanto o Banco Central adota uma postura mais conservadora. Além disso, o relatório observa que os fundos locais “reduziram significativamente as suas apostas otimistas”, o que abriria espaço para uma correção técnica positiva do real. O BofA admite, no entanto, que o ruído político interno e as potenciais intervenções cambiais no Japão representam riscos para a aposta a favor do real face ao iene.
Embora o exterior tenha impulsionado hoje o movimento cambial, as questões internas permanecem no radar do mercado. O Itaú revisou sua projeção para o dólar ao final deste ano de R$ 5,15 para R$ 5,30, e de R$ 5,25 para R$ 5,40 sua projeção para dezembro de 2025, decisão tomada em função da deterioração da percepção do risco fiscal do país , segundo relatório assinado pelo economista-chefe do banco, Mário Mesquita.
Segundo ele, é esperada certa valorização do real, mas apenas caso haja anúncio de medidas que contenham despesas governamentais, como o bloqueio de R$ 25,9 bilhões sinalizado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada. “Caso o cenário esperado não se confirme, poderemos voltar a níveis tão depreciados ou até superiores às máximas recentes (em torno de R$ 5,70)”, alerta Mesquita.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo