Você interesse futuro encerrou o pregão desta sexta-feira (12) em alto ao longo de toda a estrutura a termo da curva. O movimento, segundo participantes do mercado, ocorreu em meio a um ajuste de posições após a queda firme apresentada pelas taxas nos últimos dias. Como pano de fundo da dinâmica dos ativos locais, ainda persistem incertezas relacionadas à política fiscal do país, pois os agentes aguardam o anúncio sobre o contingenciamento e bloqueio de despesas no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do Tesouro, que será divulgado no dia 22 de julho.
Ao final do dia, a taxa do contrato de Depósito Interbancário (DI) para janeiro de 2025 passou de 10,545% do reajuste anterior para 10,595%; o DI referente a janeiro de 2026 passou de 11,07% para 11,14%; o DI de janeiro de 2027 saltou de 11,285% para 11,345% e o DI de janeiro de 2029 avançou de 11,60% para 11,655%.
Agentes destacam que os juros locais tiveram realização de lucros na sessão desta sexta-feira, após o taxas futuras recuaram aproximadamente 70 pontos base em alguns pontos da curva desde o início de Julho. O DI de janeiro de 2027, por exemplo, encerrou a primeira sessão do mês cotado a 12,06%, valor bem acima dos 11,345% observados hoje.
Além disso, permanecem incertezas quanto à condução da política fiscal do país. O Itaú, por exemplo, aponta a necessidade de anúncio de contingências ou bloqueio de despesas da ordem de R$ 20 a R$ 30 bilhões por parte do governo no final de julho.
“Uma possível frustração nesta frente causaria danos significativos à credibilidade do quadro fiscal e da política económica, com impactos potencialmente significativos nos preços dos ativos, talvez semelhantes aos que temos observado nas últimas semanas”, afirmam os economistas da instituição, numa revisão de cenário publicada hoje.
Nesse caso, apontam, o câmbio poderia voltar a flertar com o patamar de R$ 5,70 por dólar, a inflação poderia ultrapassar a barreira dos 4% em 2024 e 2025 e, assim, haveria necessidade de aumento da taxa de juros. de pelo menos mais 1 ponto percentual da Selic neste ano.
“Por enquanto, mantemos nossas projeções para a taxa básica de juros em 10,50% ao ano neste ano e no próximo, considerando alguma acomodação cambial após decisões e sinalizações fiscais convincentes”, apontam os profissionais. O Itaú também revisou suas projeções para o dólar de R$ 5,15 a R$ 5,30 ao final deste ano e de R$ 5,25 a R$ 5,40 em 2025.
De acordo com os estrategistas do Deutsche Bank, nos últimos dias, o equilíbrio dos riscos mudou a favor de condições externas benignas, à medida que os riscos políticos e económicos negativos diminuíram de uma fase crítica para um cenário em que persistem por mais tempo.
“Assim, a redução do ruído permitirá que a precificação do mercado se aproxime dos determinantes macroeconómicos, tanto das taxas como das taxas de câmbio, e isso justifica um recuo adicional, mas apenas parcial”, afirmam. O Deutsche Bank, por isso, mantém a preferência pelas posições aplicadas à curva local, com “duração” inferior a um ano.
No exterior, o índice de preços ao produtor (IPP) nos Estados Unidos ficou ligeiramente acima das estimativas de consenso, subindo 0,2% em junho, em comparação com as expectativas de um aumento de 0,1%. Mesmo assim, os rendimentos do Tesouro caíram. Perto do horário de fechamento, a taxa das notas do Tesouro de 10 anos subiu de 4,217% para 4,206%.
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