Na direção oposta, os preços do milho avançaram na sessão, com números de estoques abaixo do esperado. Os preços da soja e do milho reagiram de forma diferente ao mais recente relatório de demanda e oferta divulgado nesta sexta-feira (7/12) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. A soja encerrou a sessão desvalorizada. Os contratos para agosto, os mais líquidos do momento, caíram 1,07%, a US$ 11,10 o bushel. Leia também Preços da soja no mercado interno continuam caindo Demanda por biodiesel exigirá aportes de R$ 52,5 bilhões da indústria da soja no Brasil A queda do preço ocorreu apesar das reduções para a safra americana no ciclo 2024/25. O Departamento de Agricultura dos EUA reduziu em 0,34% a estimativa de colheita mensal no país, para 120,70 milhões de toneladas. O número veio em linha com apostas de analistas de mercado, que esperavam um ajuste para 120,3 milhões de toneladas. O departamento também revisou os números dos estoques finais dos EUA, que caíram de 12,38 milhões de toneladas para 11,85 milhões neste mês. Esse ajuste superou a projeção dos analistas, que esperavam estoques de 12,22 milhões. Na visão de Matheus Pereira, diretor do Pátria Agronegócio, as estimativas do departamento americano foram neutras para os preços desta sexta. “As revisões de safra e de estoques não se afastaram muito das expectativas do mercado. Além disso, o número de estoques finais globais foi robusto, o que justifica um movimento de pressão”, comenta. Para as reservas mundiais em 2024/25, a entidade apontou um volume de 127,76 milhões de toneladas, uma ligeira redução de 0,11%, face à estimativa de junho. Milho O preço do milho subiu nesta sexta-feira. O USDA promoveu um aumento considerável nas projeções de colheita nos Estados Unidos, por outro lado, as expectativas em relação aos estoques decepcionaram o mercado. Os contratos para setembro avançaram 0,44%, ao valor de R$ 4,02 o bushel. O USDA elevou sua estimativa para a produção de milho nos EUA para 383,56 milhões de toneladas, acima do relatório do mês anterior de 377,46 milhões de toneladas. As previsões do departamento superaram as expectativas dos agentes de mercado, que apostavam num volume de 382,62 milhões. As projeções para os estoques finais dão um tom positivo aos preços. A expectativa é que os norte-americanos terminem a temporada com reservas de 53,25 milhões de toneladas, um pouco abaixo da projeção de um mês atrás, de 53,39 milhões de toneladas, e abaixo dos 58,73 milhões de toneladas esperados pelos analistas. Enquanto o milho tenta se consolidar numa faixa de preço próxima de US$ 4 por bushel, Matheus Pereira, do Pátria Agronegócios, ainda vê espaço para novas quedas no cereal. “A safra americana está com um padrão muito saudável no momento. Vimos uma recuperação nas condições da lavoura nesta semana e isso deve se repetir nos próximos dias. O cenário atual é favorável para o USDA aumentar a produtividade estimada tanto para o milho quanto para a soja “, ele aponta.
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