O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rejeitou nesta quinta-feira as acusações de corrupção envolvendo a realização das Olimpíadas no Brasil em 2016 e da Copa do Mundo em 2014. Lula mencionou o assunto durante encontro com atletas olímpicos e paralímpicos no Palácio do Planalto, em Brasília. O evento foi promovido porque o governo federal decidiu aumentar em 10,86% o valor do Bolsa Atleta, programa de patrocínio que investe na formação de atletas de elite no Brasil.
Vídeo: Lula fala sobre o período político do país durante as Olimpíadas
Lula se emociona ao falar das Olimpíadas no Brasil e anuncia reajuste do Bolsa Atleta
“A Copa do Mundo e as Olimpíadas aconteceram em um momento ruim na política brasileira. O ódio tomou conta da sociedade brasileira e nunca foi provado que houve corrupção no esporte. Nunca foi provado que houve corrupção nas Olimpíadas”, disse o presidente da a República.
Depois, Lula se emocionou e admitiu ter ficado “frustrado” por não ter participado da abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, evento que seu governo ajudou a trazer para o Brasil. “Fiquei frustrado por não ter sido convidado para ir à abertura das Olimpíadas. Havia outras pessoas comandando o país, pessoas que não tinham cabeça boa para o esporte”, acrescentou o presidente com a voz embargada.
Lula aproveitou o assunto para atacar presidentes anteriores por, segundo ele, não terem ajustado o Bolsa Atleta nos últimos anos. “Já se passaram 14 anos sem reajuste [no Bolsa Atleta], é impensável. A Bolsa Atleta tornou-se invisível para as pessoas que governavam este país. O preço dos alimentos é reajustado todos os dias e por que não o Bolsa Atleta? Se pagássemos todos os atrasos, [o reajuste] ultrapassaria 150%”, explicou.
O presidente também esclareceu os motivos que levaram sua gestão a criar o programa voltado para atletas. “Quando decidimos criar o Bolsa Atleta foi porque a cultura brasileira não levou em conta que, antes de se tornarem famosos, muitos atletas nem tinham tênis. O empresário não tem obrigação de olhar para um atleta que não tem uma medalha de ouro, mas o Estado brasileiro tem obrigação”, argumentou.
“Se você não garantir essa oportunidade para as pessoas, esse país ficará sempre de fora das principais competições. Não faz sentido não estarmos competindo entre os mais importantes das Olimpíadas e Paralimpíadas. [no Brasil], uma bolsa de R$ 3 mil faz a diferença na vida das pessoas. Tem gente que precisa até de menos para ter sucesso na vida”, acrescentou o presidente.
Cerca de 40 atletas olímpicos e paralímpicos que representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris (França) participaram do encontro com o presidente, a partir deste mês de julho. A respeito disso, Lula disse que foi convidado para ir ao evento pelo presidente francês, Emmanuel Macron, mas enviará em seu lugar a primeira-dama Rosangela Janja da Silva.
“Eu vou compensar [a ausência em 2016]. Vou assistir às Olimpíadas pelos olhos de Janja, pela televisão. Leve do Brasil a lembrança de que este país voltou à civilidade, voltou a tratar as pessoas como seres humanos, como pessoas, sem preconceitos. sem olhar para cor, gênero. Queremos cuidar das pessoas.”
Além do reajuste no valor da bolsa, o Executivo também anunciou um aumento de 35% no número de beneficiários do programa. Atualmente, mais de 9 mil atletas recebem o auxílio, o que representa um investimento de aproximadamente R$ 160 milhões do governo federal.
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