O Fundo Monetário Internacional (FMI) criado O Eu estimei de crescimento potencial de Brasil de 2% a 2,5% e recomenda esforço fiscal sustentado e mais ambicioso para reduzir dívida como uma proporção do PIBno novo relatório anual sobre a economia do país, a consulta do Artigo IV de 2024.
No documento, o fundo diz que a melhora na projeção de expansão no médio prazo se deve aos ganhos de eficiência com o reforma tributária e o aumento produção de óleo. A versão final corrobora o aumento da estimativa de crescimento potencial publicada em 28 de maio, no comunicado que informou a conclusão da missão do FMI ao Brasil.
Segundo o relatório, “os diretores [do FMI] elogiou o compromisso das autoridades em continuar a melhorar a situação fiscal com base em medidas do lado das receitas e das despesas.” Os representantes da agência “expressaram satisfação” com a reforma tributária e destacaram que a mudança deve impulsionar a produtividade, gerar empregos formais e melhorar a equidade tributária.
O FMI, no entanto, acredita que é necessária uma consolidação fiscal mais “ambiciosa”. De acordo com o relatório, “muitos administradores encorajaram as autoridades a prosseguir um esforço fiscal sustentado e mais ambicioso que posicionaria a dívida pública numa trajetória firmemente descendente e abriria espaço para investimentos prioritários”.
Para os diretores executivos da agência, “um quadro fiscal reforçado, com uma forte âncora fiscal de médio prazo, fortaleceria o credibilidade e a sustentabilidade”. O fundo cita ainda, no esforço de redução da dívida em relação ao PIB, a necessidade de ampliar a base tributária, racionalizar despesas tributárias ineficientes, combater a rigidez orçamentária e aumentar a eficiência dos programas sociais.
O documento reconhece a resiliência demonstrada pela economia brasileira nos últimos dois anos, período em que o inflação ficou dentro do intervalo de tolerância da meta do Banco Central e o crescimento real do PIB, de 2,9% em 2023, “foi consideravelmente superior ao projetado no início do ano”.
Na visão do organismo internacional, o crescimento económico mais forte ocorreu “graças aos níveis registros de colheita agrícola e a produção de hidrocarbonetos e a resiliência do setor de serviços”. Segundo o fundo, “o consumo foi vigoroso, em meio a um mercado de trabalho forte e estímulos fiscais significativos”.
Impacto da calamidade no RS
O relatório projecta uma desacelerar crescimento em 2024, para 2,1%. Os técnicos indicaram que veem os efeitos da política monetária ainda restritiva e do calamidade de inundações no Rio Grande do Sul. Por outro lado, o aumento da atividade é suportado pela redução do défice fiscal e pela normalização da produção agrícola.
O aumento de 0,5 pontos no crescimento potencial a médio prazo, para 2,5%, também reflete questões relacionadas com a transição energética. “O investimento em oportunidades de crescimento verde pode aumentar ainda mais o potencial económico”, afirma o fundo. Além disso, a agência prevê que a inflação retorne à meta de 3% no primeiro semestre de 2026.
Relativamente aos riscos, o FMI vê uma inclinação “ligeiramente descendente” em termos de perspetivas de crescimento, “enquanto a incerteza permanece”. Os técnicos destacam questões no exterior, como possíveis falhas na calibração da política monetária nas principais economias, volatilidade nos preços das commodities e instabilidade financeira global.
No mercado interno, os riscos para o crescimento incluem perturbações nas cadeias de abastecimento resultantes da catástrofe das cheias deste ano, que poderão ser mais graves do que o previsto. Além disso, o FMI considera a incerteza sobre as medidas fiscais como um factor que “pode reduzir a credibilidade das políticas, resultando num aumento dos custos de financiamento e num maior risco de desancoragem das expectativas de inflação”.
Do lado dos riscos ascendentes, isto é, a probabilidade de os resultados excederem as projecções, o consumo das famílias mais forte do que o esperado, a implementação mais rápida do que o esperado de reformas que aumentam a produtividade e o investimento em oportunidades de crescimento verde.
Os diretores executivos também recordaram a relativa resiliência aos choques externos. “Um sistema financeiro sólido, reservas cambiais adequadas, baixa dependência da dívida em moeda estrangeira, as grandes reservas de caixa do governo e uma taxa de câmbio flexível continuam a apoiar a resiliência do Brasil”, afirmam.
Os representantes do FMI também dizem “aplaudir” o trabalho do BC, que adotou um ritmo cauteloso de acomodação da política monetária, compatível com o regime de metas de inflação. Segundo o documento, os dirigentes “enfatizaram que a manutenção da flexibilidade no ritmo e na duração do ciclo de acomodação continuará a ser importante”.
O FMI também indica que vê como positiva maior autonomia orçamentária do BC. “Dar flexibilidade ao BC para cobrir despesas operacionais apoiaria o progresso contínuo na agenda de inovação tecnológica”, afirma.
Em relação às expectativas de inflação, o relatório observa que o compromisso da autoridade monetária com a meta de inflação de 3% é importante, além de manter a credibilidade dos quadros de política fiscal e monetária. “O regime cambial flexível e as reservas cambiais adequadas continuam a ser importantes amortecedores de choque.”
Outro ponto de atenção recai sobre o papel das instituições financeiras controladas pelo Estado. “É necessária uma gestão cuidadosa do papel mais amplo dos bancos públicos para mitigar potenciais riscos para a situação fiscal, a transmissão da política monetária e a eficiência do mercado”, afirma o fundo.
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