O relatório da Polícia Federal (PF) apontou que o policial federal Marcelo Araújo Bormevet e os militares Giancarlo Gomes Rodrigues Eles faziam parte do que a PF chama de estrutura paralela de contrainteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo a investigação, a estrutura foi “criada para atender demandas inéditas do então diretor-geral, Alexandre Ramagem”. Os dois foram alvos da 4ª fase da operação “Última milha” desta quinta-feira (11) e Bormevet foi preso.
Segundo a reportagem, as “ações clandestinas” foram realizadas, entre outros, por Bormevet e Giancarlo, e dirigidas a pessoas monitoradas pelo sistema Primeira milha. A PF destaca que as ações clandestinas identificadas “confirmam a atuação distorcida contra opositores e instituições com o objetivo de garantir vantagens políticas e econômicas” ao núcleo político da organização criminosa.
O documento aponta que Giancarlo foi um dos responsáveis pela execução das ações clandestinas e utilizou o sistema Primeira Milha. O usuário utilizado pelos militares teria sido responsável por 887 buscas no sistema do programa, “sem prejuízo da utilização da senha compartilhada do senhor Luiz Gustavo da Silva Mota”.
O relatório diz ainda que, em regra, as ações foram contra opositores do núcleo político “destinatário e beneficiário do produto ilícito materializado na desinformação produzida pelo núcleo-est. Paralelo”.
Em trecho da reportagem, o documento aponta que Luiz Gustavo e Giancarlo usaram a Primeira Milha para monitorar o ex-deputado federal Jean Wyllys. “Os investigados envidaram todos os esforços, inclusive realizando ações clandestinas em relação aos familiares do monitorado”, mostrou.
Segundo o relatório, não houve “risco institucional ou decisão estratégica do Estado” que pudesse justificar a realização das ações clandestinas. “Este evento de relevância para a investigação materializa, entre outros, o desvio institucional da Abin pela Orcrim com alto potencial ofensivo.”
O documento também mostrou que o advogado foi monitorado Roberto Bertholdo e ex-deputados federais Rodrigo Maia Isso é Joice Hasselmann. “O então diretor da Abin, delegado Alexandre Ramagem, determinou a ação clandestina para, enfim, tentar vincular o então presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia e deputada Joice Hasselmann ao advogado Roberto Bertholdo”.
No relatório, a Polícia Federal destaca que Giancarlo e Bormevet tinham plena consciência “do caráter ilícito das ações que lhes foram solicitadas, bem como de que se tratava de uma ação destinada a atacar adversários políticos e instituições contrárias à intensa política essencial”.
A defesa dos policiais foi procurada e esta nota será atualizada quando houver resposta.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo