A equipe econômica criou regras para favorecer agentes com maior capilaridade e capacidade de aplicação de recursos. O Banco do Brasil recuperou importante fatia do mercado de operacionalização dos recursos equalizados do Plano Safra que haviam sido compartilhados com outros participantes em anos anteriores. Nesta safra, a instituição terá cerca de 45% de recursos equalizáveis, com R$ 60,1 bilhões. Leia também: O Plano Safra 24/25 é o maior da história? Relembre o Plano Safra 24/25 anterior: veja o que mudou para o Pronaf Os juros do Plano Safra 24/25 podem ajudar a reduzir os preços do arroz e do feijão? Serão R$ 41,7 bilhões para linhas de agricultura corporativa e R$ 18,4 bilhões para programas voltados a pequenos produtores. A equipe econômica criou regras para favorecer agentes com maior capilaridade e capacidade de aplicação de recursos em todo o país e também levou em consideração o desempenho da linha safra 2023/24. O objetivo das medidas é evitar a “acumulação” de valores em algumas instituições, que não conseguem liberar financiamentos. O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comentou recentemente que houve uma má distribuição de recursos na safra 2023/24. Na temporada encerrada em junho, esse tipo de movimento forçou a volta dos limites equalizáveis por parte de alguns bancos e cooperativas de crédito. Na redistribuição, porém, o custo aumentou para o Tesouro Nacional e fez com que a equalização rendesse menos. Dos R$ 138,2 bilhões programados no início da safra 2023/24, o valor caiu para R$ 108 bilhões, com o mesmo gasto para a União. O BB teve 100% de aplicação, como reforçou a presidente Tarciana Medeiros, em entrevista ao Valor esta semana. No início da temporada passada, o banco havia recebido 25% de todos os recursos equalizáveis, cerca de R$ 35 bilhões. O valor cresceu para R$ 40,2 bilhões com remanejamentos ao longo da safra. “Para nós, por exemplo, foram levadas em conta a capilaridade e a capacidade de distribuição. No ano passado saímos com 25% dos recursos atualizados, abaixo do que recebíamos historicamente. Ao longo do Plano Safra, com os recursos devolvidos por outras instituições, chegamos a quase 40% do total”, disse Tarciana Medeiros na entrevista. “A natureza não espera. Existe um prazo para o produtor plantar, caso contrário não colherá na hora certa. Então, essa capacidade de distribuição faz toda a diferença neste momento. Esperar a devolução do recurso para redistribuir perde o momento de entregar esse dinheiro ao produtor. Distribuímos 100% dos recursos equalizados que chegaram até nós”, acrescentou o executivo. Itaú, Banpará, Credicoopavel e CrediSeara são instituições estreantes na operacionalização dos recursos equalizados do Plano Safra. O Itaú recebeu limite de R$ 30 milhões para emprestar em linhas de comercialização e financiamento para médios produtores. O Banpará terá R$ 10 milhões para programas de agricultura corporativa e R$ 19,9 milhões para agricultura familiar. A Credicoopavel recebeu limites equalizáveis de R$ 17 milhões para financiar médios produtores e outros R$ 3 milhões para financiar a agricultura familiar. A CrediSeara vai operar R$ 1 milhão no Pronamp e R$ 5 milhões no Pronaf.
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