O Bitcoin (BTC) opera em alta nesta quarta-feira (10), mantendo o movimento positivo da véspera, quando investidores foram encorajados por sinais sobre corte de juros nos Estados Unidos trazidos pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Os ganhos foram mantidos mesmo depois que o governo alemão transferiu anteriormente o equivalente a US$ 637,7 milhões em bitcoins para diversas entidades diferentes.
Nos últimos dias, as vendas de US$ 900 milhões em BTCs apreendidos pelas autoridades alemãs e a devolução de bitcoins aos clientes da exchange Mt. Gox, que foram roubados em um ataque hacker em 2014, resultaram em enorme pressão de venda sobre a criptomoeda. A unidade de moeda digital passou de US$ 62 mil para US$ 55 mil em apenas cinco dias com o despejo em massa de tokens.
Entre os ETFs spot de bitcoin que operam nas bolsas americanas, foi registrado ontem um saldo líquido positivo de US$ 216,4 milhões. O principal responsável pelos ingressos foi o IBIT, da BlackRock, com US$ 121 milhões a mais de compras de cotas em relação às vendas. Em segundo lugar ficou o FBTC da Fidelity, que teve saldo positivo de US$ 91 milhões.
Por volta das 10h45 (horário de Brasília) o bitcoin subia 1,1% em 24 horas, cotado a US$ 57.848 e o ether, moeda digital da rede Ethereum, subia 1,3%, a US$ 3.103, segundo dados da CoinGecko. O valor de mercado combinado de todas as criptomoedas do mundo é de US$ 2,24 trilhões.
Entre as altcoins (criptomoedas que não são bitcoin), a solana (SOL) sobe 0,9% a US$ 141,54, o BNB (token Binance Smart Chain) registra ganhos de 2% a US$ 525,13 e o Avalanche (AVAX) avança 3,1% a US$ 26,21.
Em relação à Fed, Powell disse ontem que a redução do aperto monetário nos EUA “tarde demais” ou “muito pouco” poderia enfraquecer a atividade económica e o emprego. Powell disse que embora as condições actuais ainda não permitam o início de um corte nas taxas, os últimos dados de inflação mostraram “progresso modesto” em direcção à meta anual de 2%. O presidente da Fed disse ainda que as condições do mercado de trabalho regressaram aos níveis do início da pandemia de covid-19. “A direção provavelmente é começar a flexibilizar a política no momento certo”, declarou.
Segundo Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move, o mercado já precifica um corte nas taxas de juros americanas que ocorrerá na reunião do Federal Open Market Committee (Fomc) em setembro.
“Com esse corte acontecendo, os mercados de renda variável, incluindo criptomoedas, começam a acelerar. No caso do bitcoin e das criptomoedas, esperamos que esta seja a grande barreira para um movimento ascendente”, avalia.
Para Lago, o BTC está atualmente em um período de consolidação, o que significa que não é provável que a criptomoeda caia abaixo de US$ 50 mil no próximo ciclo de queda. “Essa lateralização forma uma defesa de preço em dois ou três anos. O mercado de criptografia, em geral, continua muito forte e precifica uma redução nas taxas de juros em setembro, com alta probabilidade de eleições governamentais. [candidato republicano] Donald Trump, nas eleições presidenciais dos EUA, alguém que se posicionou como pró-cripto”, afirma.
André Franco, chefe de análise da MB, comenta que as baleias (carteiras com grande quantidade de criptomoeda) estão comprando bitcoin após a queda recente, o que serve como um sinal positivo para uma valorização da criptomoeda no futuro. “Mais de 46 mil BTC, no valor de mais de US$ 2,6 bilhões, foram retirados das exchanges em 5 de julho, indicando uma mudança em direção à retenção de longo prazo”, cita. “As baleias estão apostando numa recuperação futura, mesmo com muitos investidores vendendo em pânico, favorecendo o investimento de longo prazo em detrimento da volatilidade de curto prazo.”
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