Após um ano de folga, o Conselho de Ética do Senado voltou a se reunir nesta terça-feira (09) para formalizar o arquivamento de algumas representações e designar novos relatores. Desde 2019, o colegiado realizou apenas quatro reuniões.
A última reunião do conselho ocorreu em junho de 2023. Em março do mesmo ano, foi realizada outra reunião para a reeleição do presidente Jayme Campos (União Brasil-MT). A única vez que o colegiado funcionou antes disso foi justamente na eleição de Campos, em setembro de 2019.
Os processos abertos nesta terça envolvem denúncias movidas desde 2020 contra senadores Randolfe Rodrigues (sem festa -AP), Marcos de Val (Podemos-ES), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jorge Kajuru (PSB-GO). Em todos os casos, foram escolhidos como relatores aliados dos parlamentares.
As regras apenas definem que o relator não pode ser do partido político do autor da representação ou do senador visado pela representação.
Marcos do Val é alvo de duas denúncias, uma apresentada por Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros (MDB-AL) e outra pela Rede Sustentavilidade, em 2023, a respeito de declarações do senador sobre um suposto plano golpista que teria sido discutido com o o então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na época, do Val disse que foi coagido a gravar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com o objetivo de incriminá-lo. O relator escolhido para ambos os processos foi o apoiador de Bolsonaro Jorge Seif (PL-SC), aliado do Val.
No caso de Flávio Bolsonaro, foi aceita a representação dos partidos PT, PSOL e Rede de 2020, devido a uma suposta “ligação forte e duradoura com as milícias do Rio de Janeiro”. O relator será o doutor Hiran (PP-RR).
Em relação a Randolfe, a representação aceita foi feita por Flávio Bolsonaro, em 2023, por supostamente ter abordado o YouTuber Wilker Leão de forma autoritária e agressiva. O relator será o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
O senador Jorge Kajuru, por sua vez, é alvo de denúncias por publicações feitas em suas redes sociais com insinuações sobre desvios de recursos provenientes de emendas parlamentares. O relator será o senador Weverton (PDT-MA). Ambos são vice-líderes do governo no Senado.
Cabe aos relatores apresentar parecer solicitando a punição dos envolvidos ou o arquivamento do caso. Só nesta terça-feira, vários casos foram arquivados.
Entre os pedidos protocolados hoje estava uma representação contra o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Davi Alcolumbre (União-AP), pela demora na orientação da indicação de André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) feita pelo então presidente Jair Bolsonaro, em 2021.
Outros dois processos arquivados envolvem o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Marcos do Val. Em 2022, do Val afirmou ter recebido emendas ao orçamento secreto como forma de “gratidão” por apoiar a eleição de Pacheco.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo