Cerca de 115 milhões de transações com cartão são realizadas por dia no Brasil e para 45% dos usuários de meios de pagamento, as tentativas de fraude com cartão de crédito estão sempre relacionadas aos pagamentos. Entre os que sofreram golpes, 53% afirmam ter sofrido prejuízo financeiro, segundo pesquisa.
A pesquisa é “Os brasileiros e o uso de cartões de crédito hoje e amanhã”, conduzida pela Fiserv, empresa global de pagamentos e tecnologia financeira. O percentual de pessoas prejudicadas financeiramente em golpes com uso do cartão é semelhante ao identificado em outra pesquisa, realizada pela Serasa.
Segundo a publicação da Fiserv, dos que sofreram fraudes, 18% afirmam ter tido prejuízos entre R$ 100 e R$ 500, e 20% entre R$ 500 e R$ 5 mil.
Vale lembrar que em casos de fraude, quando os dados estão comprometidos e o titular não autorizou a compra, ou quando há desentendimento comercial, existe a possibilidade de solicitar disputa sobre o valor da transação. É a chamada estorno.
Dentre os usos do cartão, as modalidades que os usuários entrevistados na pesquisa consideram mais seguras são, respectivamente: biometria (67%), cartão físico com inserção do chip (64%), cartão virtual para compras online (59%) e carteiras ( carteiras digitais).
O cartão físico contactless (34%), que tem registado um crescimento constante na utilização, e o armazenamento dos dados do cartão físico em aplicações (31%), são os métodos de pagamento considerados menos seguros para os consumidores.
A Abecs, associação que representa o setor de pagamentos eletrônicos, argumenta que existe um arsenal de segurança que protege as transações com cartão no Brasil.
Entre as ferramentas para isso, a entidade cita a substituição da tarja magnética pela inserção do chip no interior dos cartões, o que permite o armazenamento e trânsito de informações com criptografia dinâmica. Somente as empresas envolvidas na transação possuem a chave que acessa esses dados, reduzindo a clonagem de cartões.
O chip também é responsável por tornar os pagamentos sem contato com tecnologia NFC (Near Field Communication) tão seguros quanto as transações com chip, mesmo sem senha. Para que a transação seja realizada, existem critérios que precisam ser atendidos, como ângulo do cartão em relação ao terminal de pagamento, horário de aproximação e padrão de utilização do cartão. Isso evita que transações sejam realizadas sem que o titular perceba, em locais lotados, segundo a entidade.
“Os dados reforçam a importância do aumento de informações e orientações capazes de desmistificar esse sentimento de insegurança, uma vez que especialistas no assunto são unânimes em reafirmar as vantagens de utilizá-los para evitar ser vítima de fraudes”, diz a publicação.
Nas compras virtuais, o cartão virtual gerado no aplicativo do emissor do cartão possui número, prazo de validade e código de segurança dinâmico para ser utilizado em uma única compra ou em pagamentos recorrentes. A solução de segurança usada para proteger dados confidenciais é a tokenização. “Além dos benefícios para o consumidor, o varejista fica menos exposto a transações fraudulentas que podem resultar em vazamento de dados e consequentes processos de disputa fraudulenta” reforça a entidade em nota.
Há também o uso da biometria, que identifica as características físicas únicas do titular do cartão, como impressão digital, rosto, voz ou íris e é utilizada para finalizar o pagamento.
Para a Fiserv, os dados da pesquisa “reforçam a importância do aumento de informações e orientações capazes de desmistificar o sentimento de insegurança, uma vez que especialistas no assunto são unânimes em reafirmar as vantagens do uso de tecnologias para evitar ser vítima de fraudes”, cita a publicação.
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