As primeiras projeções do resultado do segundo turno das eleições na França mostram uma liderança surpreendente do bloco de partidos de centro-esquerda. As pesquisas de intenção de voto indicaram que se esperava que o partido de extrema direita de Marine Le Pen obtivesse o maior grupo no Parlamento francês. Mas as projecções baseadas em sondagens à saída indicam que prevaleceu a opção oposta. É o que apontam reportagens dos jornais franceses Libération, Le Monde e da agência Bloomberg na tarde deste domingo (07).
Estimativas preliminares divulgadas pelo instituto de investigação Ipsos em parceria com o grupo Talan mostram que o partido de esquerda Nova Frente Popular (LFI) está à frente dos outros dois principais concorrentes na segunda volta das eleições para formar o Parlamento francês.
Se a expectativa se consolidar, o LFI conquistaria um número maior de cadeiras do que o Juntos (Ensemble, em francês) – aliança centrista do atual presidente francês, Emmanuel Macron -, o Rally Nacional (RN), partido de extrema direita, liderada por Marine Le Pen.
A coligação de centro-esquerda deverá conquistar entre 170 e 215 assentos no Parlamento, segundo notícias da Bloomberg. Muito menos dos 289 precisavam ter maioria absoluta, mas ainda assim seria o maior grupo.
Ainda segundo as projeções, a aliança centrista liderada pelo atual presidente Emmanuel Macron Eu ficaria em segundo lugar, com alguma coisa entre 150 e 182 assentos.
E só então, em terceiro lugar, viria O bloco de direita de Le Pen, com 110 a 158 assentos, de acordo com projeções.
Com 76 eleitos no primeiro turno, no dia 30 de junho ainda havia 501 vagas a serem preenchidas no segundo turno.
Caso os resultados se confirmem, a ascensão da esquerda deverá causar preocupações no mercado financeiro quanto ao impacto nas finanças públicas e maior pressão para aumentar os gastos públicos.
Os resultados oficiais devem ser divulgados entre a noite de domingo e segunda-feira.
O período de votação terminou às 20h na França (15h em Brasília). Esta segunda volta registou uma participação francesa recorde: 59,7% dos eleitores registados em Paris, a maior taxa de participação eleitoral nas eleições francesas desde 1981.
Enquanto no primeiro turno os candidatos precisavam obter pontuação acima de 50% para serem eleitos, no segundo turno é eleito o candidato com maior número de votos, mesmo que sua pontuação seja inferior a 50%.
No primeiro turno, o RN obteve 33% dos votos, seguido pela Nova Frente Popular (NFP), com 28% e pelo Juntos, com 21%.
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